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Uber é processada por 550 mulheres nos EUA por estupro e agressão, diz jornal

Empresa é acusada de não proteger passageiras durante corridas de forma eficaz

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São Paulo

A Uber está sendo processada por mais de 550 passageiras por sequestro, estupro, agressão e assédio sexual durante corridas do aplicativo, segundo reportagem desta quinta-feira (14) publicada pelo jornal The Guardian.

No processo, aberto nesta quarta (13) no Tribunal Superior do Condado de São Francisco, nos Estados Unidos, a empresa é acusada de não proteger as mulheres e apresentar falhas sistemáticas na prevenção à violência.

O advogado Adam Slater, representante das passageiras, disse ao jornal britânico que a Uber reconheceu a situação nos últimos anos, mas a resposta dada foi lenta e inadequada.

Logo da Uber em terminal do aeroporto de Los Angeles - Bing Guan/Reuters

"A Uber pode fazer muito mais para proteger os passageiros: adicionar câmeras para impedir assaltos, verificar antecedentes dos motoristas, criar um sistema de alerta quando os motoristas não permanecem no caminho para o destino", disse.

Slater disse ao The Guardian que a empresa da qual é sócio, Slater Slater Schulman, ainda está investigando mais de 150 casos para inclusão no mesmo processo.

"A agressão sexual é um crime horrível e levamos cada denúncia a sério", disse um porta-voz da Uber em resposta ao processo.

"Não há nada mais importante do que a segurança, e é por isso que a Uber criou novos recursos de segurança, estabeleceu políticas centradas no sobrevivente e foi mais transparente sobre incidentes graves. Embora não possamos comentar sobre litígios pendentes, continuaremos mantendo a segurança no centro de nosso trabalho", disse a empresa.

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