Laboratório que criou ChatGPT foi fundado sem visar lucro e pode valer US$ 29 bi

Leia edição da newsletter FolhaMercado desta sexta-feira (6)

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Esta é a edição da newsletter FolhaMercado desta sexta-feira (6). Quer recebê-la de segunda a sexta, às 7h, no seu email? Inscreva-se abaixo:


Criadora do ChatGPT pode valer US$ 29 bi

O laboratório de inteligência artificial OpenAI, criador da sensação ChatGPT, negocia vender ações em uma oferta que avaliaria a empresa em cerca de US$ 29 bilhões (R$ 156 bilhões), publicou o Wall Street Journal nesta quinta.

A negociação está sendo tocada pelos fundos Thrive Capital e Founders Fund, que devem comprar ações de atuais funcionários, reportou o jornal. A oferta dobraria o valor de mercado da startup em relação a 2021, quando foi avaliada em US$ 14 bilhões.

O que é o ChatGPT: o chatbot funciona como uma ferramenta de busca, mas que cria poemas, reportagens e outros tipos de textos a partir de comandos simples dos usuários.

  • Lançada no fim de novembro, a ferramenta alcançou 1 milhão de usuários dias depois de ir ao ar, disse Sam Altman, CEO da empresa.
  • Quer testar? A ferramenta é gratuita, basta entrar neste link e fazer um cadastro.

A OpenAI também desenvolveu o DALL-E, que gera imagens realistas a partir de descrição de texto. Ela foi fundada em 2015 como uma instituição sem fins lucrativos com apoio de Elon Musk e de Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn.

  • Em 2019, criou um braço de negócios para vender suas ferramentas de inteligência artificial para desenvolvedores.
Sam Altman, CEO do OpenAI, diz que mais de 1 milhão de usuários acessaram o ChatGPT dias após o lançamento - Kevin Dietsch - 6.jul.2022/Getty Images/AFP

Parceria com a Microsoft: a big tech americana investiu US$ 1 bilhão em 2019 para ter a prioridade do uso da tecnologia da OpenAI no mecanismo de busca Bing e no app Microsoft Design.


As novidades do 1º dia de CES

A maior feira de tecnologia do mundo, que acontece todo ano em Las Vegas, reúne as grandes indústrias do setor e sempre traz algumas novidades interessantes e outras bem bizarras.

A CES deste ano, que começou nesta quinta (5), não foi diferente. Veja alguns dos destaques:

Travesseiros tecnológicos

  • Uma empresa sul-coreana apresentou um travesseiro "antirronco". Ele vem com um microfone que detecta o barulho e ativa bolsas de ar que mudam de tamanho para girar suavemente a cabeça de quem está dormindo para uma posição que facilite a respiração tranquila.
  • Também vem da Ásia um travesseiro que "respira", mostra o Washington Post. Uma empresa japonesa criou um sistema que faz a almofada se expandir e subtrair de maneira sutil, para dar a impressão de que você está abraçando outra pessoa.

Privada que analisa urina

  • Para dar adeus aos exames de urina. Um disco inserido no sanitário é equipado com cartuchos que permitem medir indicadores nutricionais, como hidratação, PH ou níveis de vitamina C. Outra versão permite controlar o ciclo hormonal da mulher.

Clones digitais

  • A tecnologia de uma empresa francesa usa dados de radiografias e outros exames médicos para criar hologramas de pacientes e ajudar os cirurgiões a planejar com precisão uma operação, reduzindo o tempo e os riscos.

Geladeira para festa

  • A LG apresentou uma geladeira que muda de cor e vem com uma caixa de som para ser conectada ao celular. Para dar ainda mais brilho à festa, tem uma opção que faz o eletrodoméstico mudar de cor conforme o ritmo da música.
  • Prefere uma função mais útil? Os painéis da geladeira piscam para avisar que as portas não estão totalmente fechadas.
Geladeira da LG com painéis que trocam de cor e com sistema de som embutido - David Becker/Getty Images/AFP


Dê uma pausa

  • Para assistir: "Bernie Madoff: O Golpista de Wall Street" - na Netflix

Talvez você já tenha ouvido falar de Bernie Madoff. Ele foi o responsável pelo o que é considerado como o maior esquema de pirâmide financeira da história, em um golpe que passou de US$ 50 bilhões.

  • Sua história agora é contada pela Netflix, que lançou nesta semana um documentário de quatro episódios sobre o magnata.
  • Outra opção é o filme "Mago das Mentiras", no HBO Max, em que Robert de Niro interpreta o magnata que morreu na cadeia em 2021, aos 82 anos, onde cumpria uma pena de 150 anos.

Relembre: o esquema fraudulento começou ainda na década de 1970, e chegou a sobreviver a uma grave recessão no início dos anos 1990, uma crise financeira global em 1998 e à bolha das empresas de tecnologia na virada do milênio.

  • A pirâmide começou com familiares e amigos, mas logo escalou para ricos de Manhattan e chegou a alcançar cerca de 37 mil pessoas em 136 países ao longo de quatro décadas, segundo a CNBC.
  • A derrocada veio na crise do subprime, em 2008, quando os fundos sacaram seus recursos das contas de Madoff para compensar outros prejuízos, e o americano ficou sem saldo para seguir honrando com os altos retornos prometidos.
  • A minissérie mostra que as perdas geradas pelo golpe de Madoff não foram apenas financeiras e acabaram destruindo diversas famílias –inclusive a sua.

Além da economia:

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.