Descrição de chapéu China

Reabertura na China deve motivar novo recorde da demanda de petróleo em 2023, diz IEA

Retomada também deve alimentar a recuperação nas economias asiáticas próximas ao país

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Noah Browning
Reuters

A suspensão das restrições da Covid-19 na China deve elevar a demanda global de petróleo este ano para um novo recorde, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (18), enquanto as sanções de teto de preço à Rússia podem prejudicar a oferta.

"Dois curingas dominam as perspectivas do mercado de petróleo para 2023: Rússia e China", disse o órgão de energia com sede em Paris em seu relatório mensal de petróleo.

"A oferta russa desacelera sob o impacto total das sanções [enquanto] a China impulsionará quase metade desse crescimento da demanda global, mesmo que a forma e a velocidade de sua reabertura permaneçam incertas".

Campo de petróleo Shengli, operado pela Sinopec, em Dongying, na China - Chen Aizhu - 12.jan.2017

A fraca atividade industrial e o clima ameno ajudaram a reduzir a demanda de petróleo em quase um milhão de barris por dia nos países desenvolvidos da OCDE no último trimestre de 2022.

Mas, apesar de possíveis recessões leves na Europa e nos Estados Unidos, a esperada reabertura da China deve alimentar a recuperação nas economias asiáticas próximas, com o país tomando a liderança da Índia como líder mundial no crescimento da demanda por petróleo.

"O principal impulsionador do crescimento do PIB e da demanda por petróleo em 2023 será o momento e o ritmo da recuperação pós-lockdown da China", disse a AIE.

Enquanto isso, o principal crescimento na oferta de petróleo deve vir dos Estados Unidos, já que a produção do grupo de produtores da Opep+ cairá em 870 mil barris por dia (bpd), principalmente na Rússia.

A produção de petróleo da Rússia foi prejudicada em apenas 200 mil barris por dia (bpd) em dezembro, depois que a União Europeia proibiu importações de petróleo bruto transoceânico russo, e uma coalizão de países impôs um teto de preço ao petróleo, disse a IEA.

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