Descrição de chapéu Congresso Nacional

Simone diz que, sem Pacheco no Senado, 'não dá para falar em baixar juros'

Ministra do Planejamento participa de almoço para contar votos para atual presidente do Senado

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São Paulo

A ministra Simone Tebet, do Planejamento, está em campanha pela eleição de Rodrigo Pacheco (PSD) para a presidência do Senado. Nesta terça-feira (31), ela participa, em Brasília (DF), de um almoço em que o governo deverá fazer uma contagem dos votos confirmados pela reeleição do aliado.

Considerado o favorito na eleição marcada para quarta (1º), Pacheco é, na avaliação de Simone, a figura capaz de garantir a harmonia entre os Poderes democráticos.

"Sem isso, não dá para falar em baixar taxa de juros de 13,75%, não dá para falar em garantir uma inflação mais baixa, não dá para falar em crescimento econômico, geração de emprego e renda e qualidade do serviço públicos", afirmou a ministra do Planejamento.

A ministra Simone Tebet, do Planejamento; ela participou de reunião com o conselho da Febraban, em São Paulo - Evaristo Sa-05.jan.23/AFP

Segundo Simone, a democracia é o "grande guarda-chuva" das questões pendentes de discussão. "Por isso, sim, estou em plena campanha", disse. "No horário de almoço, porque nos demais horários sou ministra de Estado."

Pacheco busca a reeleição no Senado e terá como adversário o ex-ministro de Bolsonaro Rogério Marinho (PL-RN). Embora Lula afirme publicamente que não irá interferir na disputa, petistas têm trabalhado pela reeleição do mineiro.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT), vai reassumir o mandato no Senado provisoriamente na próxima quarta para garantir o voto ao aliado.

A invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, fez com que aliados de Pacheco reforçassem o discurso de que é preciso reeleger o parlamentar também para conter o bolsonarismo.

"O 8 de janeiro não foi uma data qualquer", disse Simone Tebet.

Integrantes do governo Lula têm se articulado pelas reeleições dos dois presidentes das casas legislativas, por onde passará a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária.

Os trabalhos na Câmara dos Deputados e no Senado serão retomados na quarta. A mudança na estrutura de impostos e o novo arcabouço fiscal (regra que substituirá o teto de gastos) serão as duas pautas prioritárias do governo Lula no Legislativo.

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