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Folha e Ibre-FGV debatem tendência para a inflação de alimentos

Em 2022, preços na área subiram mais que o dobro do IPCA; safra pode ajudar neste ano

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São Paulo


A Folha e o Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) promovem nesta quarta (15), a partir das 10h, seminário online para discutir a tendência da inflação de alimentos em 2023.

Entre outubro de 2019 e outubro de 2022, os preços dos alimentos subiram 51,1%, para uma inflação oficial de 22,4% medida pelo IPCA. No ano passado, enquanto a inflação aumentou 5,78%, os alimentos em domicílio subiram 13,21%.

A pressão no setor é um dos principais desafios para o governo Lula, que se elegeu sobretudo com o apoio da camada mais pobre da população, a que mais sofre com a alta dos alimentos. Em fevereiro, o Ibre-FGV constatou queda de 3,3 pontos (para 84,4 pontos) na confiança dos consumidores, especialmente entre as famílias de menor renda (até R$ 2.100/mês).

Movimentação em feira de hortifrutigranjeiros, no Largo Zumbi dos Palmares, no Centro de Porto Alegre. - Evandro Leal/Agência Enquadrar/Folhapress

A expectativa para 2023 é que a safra agrícola seja grande o suficiente para conter maiores pressões, e a área de alimentos industrializados já apresenta alguma desaceleração nos preços.

Para debater o tema, o webinar "Os impactos da alta dos alimentos" contará com a participação de André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor do Ibre-FGV, Daniela Campello, cientista política e professora da FGV-Ebape, e Silvia Matos, pesquisadora e coordenadora do Boletim Macro Ibre-FGV. A moderação do encontro será do repórter especial da Folha Fernando Canzian.

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