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Justiça de SP manda Meta, dona do Facebook, parar de usar marca no Brasil

Empresa brasileira Meta Serviços de Informática, registrada no INPI em 2008, afirma estar sendo prejudicada

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Alberto Alerigi Jr.
São Paulo | Reuters

O TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) determinou que a gigante das redes sociais Meta Platforms deixe de usar a marca no Brasil, após queixa da brasileira Meta Serviços em Informática, que afirma estar sendo prejudicada desde que a companhia do bilionário Mark Zuckerberg trocou de nome em 2021 no auge da mania do "metaverso".

O tribunal deu 30 dias de prazo para a Meta Platforms, que antes se chamava Facebook, deixar de usar a marca Meta no Brasil, uma vez que a Meta Serviços registrou a marca em 2008 junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual).

O desembargador Eduardo Azuma Nishi determinou multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão, emitida pelo tribunal na quarta-feira (28).

Logo da Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp - Fabrice Coffrini/AFP

A Meta Serviços afirma que, desde a mudança do nome da dona do Facebook e do Instagram, vem sofrendo prejuízos que incluem recebimento de inúmeras denúncias relacionadas às redes sociais da gigante norte-americana, "perturbações sofridas por funcionários", desativação de perfis da empresa brasileira no Instagram e inclusão da empresa em processos judiciais.

No momento do início da ação eram 27 processos judiciais, mas atualmente já são 143 processos em que a Meta brasileira é citada equivocadamente no lugar da empresa controladora do Facebook, de acordo com a Meta.

Os advogados da Meta brasileira já precisaram participar de 49 audiências para explicar que a empresa brasileira não responde pelo Facebook, acrescentou.

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