Descrição de chapéu Reforma tributária

Novo relatório da reforma tributária mantém carnes fora da cesta básica e reduz alíquota de remédios

Deputado do PT será relator; texto também reduz alíquota de medicamentos como antigripais e para diabetes

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São Paulo e Brasília

O novo relatório do projeto de regulamentação da reforma tributária manteve as carnes, como as de frango e bovina, fora da cesta básica com alíquota zerada.

O parecer também atende pedido de fabricantes, que intensificaram a pressão nos últimos dias, para garantir a alíquota de 60% para medicamentos registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou produzidos por farmácias de manipulação.

A mudança evita que remédios como antigripais e para tratamento de diabetes tenham cobrança de alíquota cheia.

O plenário da Câmara dos Deputados começou a discussão da proposta na manhã desta quarta.

Imagem de um auditório circular com várias fileiras de assentos dispostos em semicírculo ao redor de um palco central. No palco, há um grupo de pessoas reunidas. O teto do auditório possui um design circular concêntrico. Há bandeiras de diferentes países ao fundo.
Plenário da Câmara dos Deputados durante votação de projeto - Pedro Ladeira/Folhapress

Não houve acordo com o Ministério da Fazenda para desoneração das proteínas animais. O governo manteve o argumento de que haveria impacto de 0,53 ponto porcentual na alíquota dos impostos estimada em 26,5%.

Na nova versão do relatório do GT (Grupo de Trabalho) dedicado ao projeto, as carnes seguem com redução de 60% dos novos impostos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, definiu o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) como relator de plenário do projeto de lei de regulamentação da reforma tributária, após acordo com os sete integrantes do grupo de trabalho (GT), em reunião durante a madrugada desta quarta-feira (10).

O PL define a incidência dos futuros impostos sobre consumo CBS (Contribuição de Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), criado pela emenda constitucional da reforma tributária.

O impasse relacionado às proteínas consolidou outro acordo: o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentará um destaque em plenário para conceder a isenção para as carnes. Com isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perde o protagonismo de desonerar as proteínas.

A oposição avalia que a desoneração receberá mais de 300 votos em plenário, incluindo de partidos da base do governo devido a popularidade do tema.

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