Descrição de chapéu mercado de trabalho

Indicador Antecedente de Emprego do Brasil sobe e atinge maior nível em quase dois anos, diz FGV

Índice usado como referência do mercado de trabalho atinge 83,1 pontos, maior valor desde setembro de 2022

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo | Reuters

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil subiu pela terceira vez consecutiva em agosto, atingindo o maior nível em quase dois anos, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (4) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 1,5 ponto em agosto, a 83,1 pontos, maior leitura desde os 83,8 pontos registrados em setembro de 2022.

Mãos de manequim seguram e apontam para uma carteira de trabalho
Índice que aponta rumos do mercado de trabalho atinge maior nível desde setembro de 2022 - Gabriel Cabral/Folhapress

"A alta do IAEmp de agosto mantém o indicador em trajetória favorável, com recuperação consistente nos últimos 10 meses, registrando apenas uma queda nesse período e acumulando alta de mais de oito pontos", avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre.

"Apesar da melhora em sequência, a velocidade tem se mostrado um pouco mais lenta, sugerindo que a geração de vagas deve seguir em ritmo mais brando também", completou.

Os componentes do IAEmp mostram que a alta em agosto foi influenciada por avanço em cinco dos sete componentes do indicador. O destaque positivo foi o indicador de Situação Atual dos Negócios no setor da indústria, que subiu 0,6 ponto.

O único destaque negativo foi o indicador de Tendência dos Negócios no setor de serviços, que teve queda de 0,2 ponto. Outro componente a não contribuir para a alta no IAEmp, o indicador de Situação Atual dos Negócios em serviços ficou estável.

"O cenário macroeconômico mais favorável e a melhora da atividade econômica mais disseminada entre as atividades nesse ano ajudam a explicar esse momento mais favorável do indicador", afirmou Tobler.

Na terça-feira (3), dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro expandiu 1,4% de abril a junho deste ano na comparação com o primeiro trimestre, no que foi o resultado mais forte desde o quarto trimestre de 2020.

Fernando Cardoso

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.