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Mais de 1.000 pessoas protestam contra a China em cúpula da Ásia-Pacífico
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DA EFE, EM YOKOHAMA
Mais de 1.000 pessoas fizeram manifestação neste sábado contra a China no início da cúpula de líderes do Apec (Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), na cidade japonesa de Yokohama.
Liderados por grupos nacionalistas japoneses, os ativistas exibiram bandeiras do país e cartazes contra o "imperialismo chinês", no meio de slogans contra a presença chinesa nas disputadas ilhas Diaoyu-Senkaku, reivindicadas por Tóquio e Pequim.
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Também acusaram o próprio governo japonês de manter uma diplomacia fraca com a China.
As relações entre os países atravessam um momento de forte tensão por causa da disputa pelas Diaoyu-Senkaku, agravada em setembro pela detenção de um navio pesqueiro chinês pela guarda litorânea japonesa.
Os protestos transcorreram sem incidentes nos arredores do centro de convenções de Yokohama, onde neste sábado teve início a cúpula anual de dois dias dos líderes das 21 economias da Apec, entre eles o presidente da China, Hu Jintao.
Em outros lugares de Yokohama ocorreram concentrações isoladas de grupos antiglobalização para protestar contra a Apec e sua política comercial, que procura fomentar o livre-comércio na região.
Entre os governantes que participam da cúpula, que começou um dia depois do G20, está o presidente americano, Barack Obama; o russo, Dmitri Medvedev; o mexicano, Felipe Calderón; o peruano, Alan García; e o chileno, Sebastián Piñera.
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