Protestos com incêndio de igrejas marcam um ano de manifestações no Chile

Apesar de clima festivo, episódios de violência também foram vistos durante o domingo

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Santiago | AFP e Reuters

A Praça Itália, em Santiago, foi ocupada neste domingo (18) por dezenas de milhares de pessoas, que se reuniram para marcar o aniversário de um ano do início dos protestos por mais igualdade social no Chile.

Apesar do clima predominantemente festivo, episódios de violência foram vistos durante o domingo.

Um deles ocorreu na Igreja da Assunção, que foi completamente incendiada depois de ser atacada por pessoas encapuzadas. A pequena igreja foi o segundo templo a ser atingido durante os protestos.

Manifestante agita bandeira em frente a igreja incendiada em Santiago, no Chile
Manifestante agita bandeira em frente a igreja incendiada em Santiago, no Chile - Martin Bernetti/AFP

Manifestantes começaram a chegar no início do dia à Praça Itália, epicentro dos protestos que eclodiram em 18 de outubro de 2019. Cerca de 25 mil pessoas estiveram presentes, de acordo com a polícia.

A maioria dos manifestantes usava máscaras, mas alguns grupos eram vistos sem a proteção, despertando preocupação sobre transmissão do coronavírus.

Além de relembrar os protestos do ano passado, jovens, famílias e idosos também foram vistos carregando faixas e cartazes coloridos que pediam "sim" para a votação, no próximo domingo (25), do referendo que decidirá se a Constituição herdada da época da ditadura será mantida ou não no país.

O plebiscito perguntará aos chilenos se eles devem mudar ou não a Constituição que data do regime de Augusto Pinochet (1973-1990) e qual tipo de órgão deve ficar responsável por redigi-la.

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