Tianjin, no norte da China, começou a fazer testes para detecção do coronavírus em sua população de cerca de 14 milhões de habitantes neste domingo (9), após encontrar dois casos da variante ômicron.
De acordo com o governo local, os moradores de quatro distritos seriam testados nas próximas 24 horas, e o restante dos habitantes da cidade o faria no dia seguinte.
As autoridades locais recomendaram aos moradores não deixar a cidade por motivos desnecessários. A população só receberá passes de viagem após obter resultado negativo para a Covid. Até o momento, a cidade não foi colocada em lockdown.
O surto de ômicron em Tianjin representa uma ameaça para Pequim e para as Olimpíadas de Inverno, que serão sediadas na capital chinesa em fevereiro, já que muitas pessoas viajam entre as duas cidades para trabalhar, afirmou o jornal estatal Global Times, citando um imunologista que não teve o nome divulgado.
Assim, moradores de Pequim foram orientados a evitar viagens a Tianjin, informou a agência de notícias estatal Xinhua. A variante ômicron, identificada pela primeira vez em novembro na África do Sul, é mais transmissível que a cepa original do vírus causador da Covid-19. O primeiro caso provocado pela mutação na China foi encontrado em dezembro, na cidade de Guangzhou, no sul do país.
A China registrou 165 casos de Covid neste sábado (8) e 159 na sexta (7), informaram autoridades do país no domingo. O país, que vem adotando restrições duras para conter a disseminação do vírus, soma, oficialmente, 4.536 mortes por Covid e mais de 103 mil casos da doença desde o início da pandemia.
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