Quarenta e cinco dias após o início da guerra no Leste Europeu, Ucrânia e Rússia ainda engatinham em diálogos de paz, enquanto cadáveres, prédios destruídos e uma enorme crise de refugiados se acumulam.
Assim, fotógrafos registraram as cenas de violência e angústia que tomaram cidades ucranianas.
A guerra que ceifou vidas desde o primeiro dia, como a do soldado sem insígnia que ucranianos em Kharkiv dizem ser russo, matou jornalistas —como Maksim Levin, que passou três semanas desaparecido.
Foram imagens que temperaram de tensão o conflito que entra na sétima semana: as dos corpos de civis descobertos com marcas de tortura e em valas comuns em cidades como Butcha, próxima a Kiev.
Houve, também, registros de pessoas que, a exemplo da família abatida por um morteiro, não tiveram chance de fugir —de casa, como em Irpin, em meio à destruição, ou do país, como em Lviv, cercadas de refugiados; além das fotos de batalhas, como a que se deu pelo controle da usina de Zaporíjia.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.