Descrição de chapéu Guerra da Ucrânia Rússia

EUA anunciam novo pacote de US$ 550 milhões de ajuda militar à Ucrânia

Pentágono promete envio de munições para sistema de mísseis; total de auxílio supera US$ 8 bilhões

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Washington | Reuters

O Pentágono disse nesta segunda-feira (1º) que fornecerá à Ucrânia um novo pacote de assistência à segurança avaliado em até US$ 550 milhões (R$ 2,8 bilhões), incluindo munição adicional para sistemas de mísseis de artilharia de alta mobilidade, o chamado Himars.

"Para atender aos requisitos em evolução do campo de batalha, os EUA continuarão a trabalhar com seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia as capacidades cruciais", afirmou nota do Pentágono.

Um caminhão militar russo passa por uma munição não detonada em vilarejo na região de Kherson - Alexander Ermochenko - 26.jul/Reuters

O novo lote "incluirá mais munições para os sistemas avançados de foguetes de alta mobilidade, conhecidos como Himars, e munições" para a artilharia, reforçou aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby. Segundo ele, isso eleva o total da ajuda militar americana à Ucrânia neste ano a mais de US$ 8 bilhões.

A nova ajuda também incluirá 75 mil obuses de 155 milímetros.

Os Himars disparam mísseis guiados por GPS com um alcance de 80 quilômetros, o que permite que a Ucrânia ataque alvos antes praticamente inalcançáveis. A artilharia tem se mostrado decisiva nesse momento em que, após uma pausa tática relativa, a Guerra da Ucrânia entrou em sua terceira grande fase.

Desde a semana passada, Kiev ampliou os movimentos de sua primeira contraofensiva, enquanto Moscou retomou o avanço no leste e intensificou bastante seus ataques com mísseis.

A Ucrânia trabalha para isolar as forças russas em Kherson, primeira grande cidade conquistada por Moscou, logo no começo da guerra. Porto ao sul do país, ela é a capital da província homônima, cujo controle russo estabeleceu uma ponte entre o Donbass e a Crimeia, anexada por Vladimir Putin em 2014. O passo seguinte seria retomar a cidade, que continua habitada. Para isso, precisa bombardeá-la de forma intensiva.

Os russos, por sua vez, retomaram a pressão sobre a porção remanescente sob controle de Kiev no Donbass, na província de Donetsk. Desde 2014, a área entrou em guerra civil e estava dividida entre ucranianos e separatistas apoiados por Moscou.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.