O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone nesta terça-feira (8) com cinco líderes mundiais, entre os quais o presidente do Peru, Pedro Castillo, e a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner –ambos fazem parte da onda rosa 2.0 nos governos da América do Sul.
Castillo escreveu em seu perfil no Twitter que reiterou a Lula seus "votos de felicidades pelo propósito de fortalecer a democracia, a economia, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável" do Brasil. Ele também disse que o presidente eleito o convidou para sua posse, em janeiro.
Ainda nesta terça, o petista conversou com o presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, e voltou a falar com o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, um dos primeiros a parabenizá-lo pela vitória, ainda no domingo das eleições.
Rutte escreveu no Twitter que Lula é um "aliado na luta contra as mudanças climáticas, para o comércio e os investimentos e uma peça-chave no G20", grupo que reúne 20 das principais economias do mundo.
Desde que foi eleito, o petista já recebeu ligações de mais de dez líderes mundiais. Os presidentes dos EUA e da França, Joe Biden e Emmanuel Macron, além do primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, são alguns dos líderes que conversaram com o brasileiro menos de 24 horas após o anúncio de sua eleição.
A rapidez se justifica pelos esforços da comunidade global de deslegitimar um eventual questionamento dos resultados por parte de Jair Bolsonaro (PL). A vitória de Lula também significa, principalmente para a comunidade europeia, a possibilidade de reunificar laços enfraquecidos sob a gestão do atual presidente.
Nesse sentido, fica o simbolismo de uma frase de Macron a Lula: "Eu estava aguardando ansioso para que pudéssemos relançar uma parceria estratégica à altura da nossa história e dos desafios à frente".
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