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Incêndio em Viña del Mar, no Chile, mata ao menos 2 pessoas e atinge 400 casas

Presidente Gabriel Boric decretou estado de emergência; fogo no balneário foi espalhado por rajadas de vento

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Santiago | AFP

Um incêndio nesta quinta-feira (22) em Viña del Mar deixou pelo menos dois mortos e atingiu 400 casas, segundo o Corpo de Bombeiros, o que obrigou o governo do Chile a decretar estado de emergência.

As chamas, propagadas pelas fortes rajadas de vento, atingiram áreas residenciais do balneário da costa central chilena, próximo do porto de Valparaíso.

Vista aérea da região afetada pelo fogo em Viña del Mar - Javier Torres - 23.dez.22 / AFP

"O incêndio começou em uma parte chamada 'Nueva Esperanza 2000', cruzou e atingiu outras áreas e está descendo para o norte, em direção ao Quinta Vergara por um barranco profundo", explicou a prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti.

Alguns moradores deixaram a localidade pelo Quinta Vergara, o anfiteatro onde acontece a cada ano o Festival Internacional da Canção de Viña del Mar.

A Agência Nacional de Emergências (Onemi) caracterizou o incêndio como "de rápida propagação, elevada intensidade e dispersão", que segundo os dados preliminares atingiu 110 hectares.

A Onemi decretou alerta vermelho para Viña del Mar e ordenou a saída de moradores dos setores Tranque Sur, Puerto Montt, Puerto Aysén, Cabritera, Forestal Alto, Siete Hermanas e do assentamento informal Felipe Camiroaga.

O governo do presidente Gabriel Boric decretou estado de emergência. Com o decreto, a Defesa Nacional poderá, eventualmente, limitar direitos constitucionais e apreender bens necessários para enfrentar a emergência na região.

O incêndio foi propagado por rajadas de vento entre 40 e 50 quilômetros por hora que dificultaram o trabalho dos brigadistas florestais e dos bombeiros. Quase 150 brigadistas e 400 bombeiros trabalham no combate às chamas. "Não vamos deixá-los sozinhos", escreveu no Twitter o presidente Boric.

"Nossa prioridade como governo do Chile é a segurança das pessoas e vamos continuar mobilizando todos os recursos necessários para controlar a situação de emergência", acrescentou.

O diretor da Corporação Nacional Florestal da região de Valparaíso, Luis Correa, informou que serão necessários pelo menos dois dias para controlar as chamas, e o governo assegurou que com as atuais condições climáticas e os recursos de que dispõe poderá eliminar o incêndio.

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