Descrição de chapéu Governo Biden forças armadas

Senado dos EUA aprova US$ 858 bi para Defesa e fim da exigência de vacina para Forças Armadas

Projeto bipartidário deve ser sancionado pelo presidente Joe Biden

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Washigton | Reuters

O Senado dos EUA aprovou nesta quinta (15) o orçamento recorde de US$ 858 bilhões (R$ 4,56 trilhões) para defesa em 2023 e financiamento de aliados. O texto, que deve ser chancelado pelo presidente Joe Biden, também prevê o fim da obrigatoriedade da vacinação anti-Covid a membros das Forças Armadas.

O NDAA, o Orçamento Anual de Defesa, foi aprovado por 83 a 11. Na semana passada, a proposta bipartidária já havia sido aprovada na Câmara, também por ampla maioria. Agora, segue para sanção.

Militares da Marinha dos EUA em Washington
Militares da Marinha dos EUA em Washington - Amanda Andrade-Rhoades - 8.dez.22/Reuters

O plano supera em US$ 45 bilhões (R$ 239 bilhões) o valor que havia sido proposto por Biden. Também é 10% maior que o montante aprovado para este ano, de US$ 778 bilhões (R$ 4,13 trilhões).

Entre as medidas previstas estão o reajuste salarial de 4,6% para as tropas e o financiamento para compras de armas, navios e aeronaves militares, além de apoio financeiro e militar a parceiros dos EUA.

"Precisamos priorizar a defesa. Simples assim", disse o senador Jim Inhofe, principal republicano no Comitê de Serviços Armados do Senado, que apoiou o projeto.

O texto prevê ainda o envio de US$ 800 milhões (R$ 4,2 bilhões) para a segurança da Ucrânia, país invadido há mais de nove meses pela Rússia, e o gasto de US$ 10 bilhões (R$ 53,1 bilhões), em cinco anos, para financiamentos militares em Taiwan, ilha considerada rebelde pela China.

A Defesa de Taiwan expressou gratidão pelo apoio, comunicando que as medidas planejadas ajudarão na preparação militar da ilha e "garantirão liberdade, abertura, paz e estabilidade da região do Indo-Pacífico".

Além dos gastos, o NDAA para 2023 prevê o fim da obrigatoriedade de vacinação contra a Covid para as Forças Armadas. A medida, controversa, é uma demanda dos republicanos criticada pelos democratas.

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