Islândia retira 3.000 moradores de cidade após vulcão dar sinais de erupção

Município pesqueiro de Grindavik, no sudoeste do país, foi completamente esvaziado

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Copenhague | Reuters

Autoridades da Islândia concluíram a retirada de 3.000 moradores de uma cidade no sudoeste do país após serem detectados sinais de que um vulcão na península de Reykjanes pode entrar em erupção.

O escritório meteorológico islandês disse neste sábado (11) que há um risco "considerável" de que isso aconteça após identificar movimentação crescente de magma subterrâneo na região.

Jatos de lava após a erupção de um vulcão na Península de Reykjanes, na Islândia, em julho de 2023
Jatos de lava após a erupção de um vulcão na Península de Reykjanes, na Islândia, em julho de 2023 - Civil Protection of Iceland -12.jul.2023/Divulgação via Reuters

"Não acredito que demore muito para ocorrer uma erupção, [o que pode levar] horas ou alguns dias. A chance aumentou significativamente", disse Thorvaldur Thordarson, professor de vulcanologia da Universidade da Islândia, à emissora estatal RUV.

A retirada completa dos moradores da pequena cidade pesqueira de Grindavik foi ordenada pelas autoridades do país, embora elas tenham ressaltado que não se tratava de uma operação de emergência.

Várias erupções em áreas pouca habitadas da região de Reykjanes têm sido observadas nos últimos anos, mas o episódio deste final de semana é considerado de risco imediato.

Na quinta (9), o spa Blue Lagoon, uma das atrações turísticas mais visitadas da Islândia, foi fechado por causa do aumento da atividade sísmica na região.

Em março de 2021, o vulcão Fagradalsfjall, em Reykjanes, entrou em erupção e atraiu mais de 350 mil pessoas nos meses seguintes em que continuou em atividade.

Em agosto de 2022, voltou a ocorrer uma nova erupção de três semanas na mesma área, seguida por outra em julho deste ano.

Antes dos episódios recentes, Fagradalsfjall, que tem cerca de 6 km de largura e 19 km de comprimento, havia permanecido inativo por mais de 6.000 anos.

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