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Ana Karina Bortoni

Felicidade como estratégia de negócios

É possível e recomendável conciliar lucratividade e saúde mental dentro da organização

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Ana Karina Bortoni

Conselheira de administração com expertise em inovação, modernização, governança e gestão

Embora as palavras do título desta coluna pareçam fazer total sentido juntas, confesso que fiquei positivamente surpresa ao ler essa frase em um convite para um evento do qual participei há algumas semanas. Isso porque, até pouco tempo atrás, "felicidade" e "negócios" não necessariamente andavam de mãos dadas nos ambientes corporativos.

Felizmente, evoluímos a ponto de entender que uma coisa não invalida a outra. Ambas podem coexistir de forma tão sinérgica que acabam gerando resultados ainda melhores. Ao desconstruir mitos, aprendemos que práticas variadas e estilos de gestão diversos podem ser combinados.

A imagem mostra uma mulher em uma posição de yoga, com uma perna levantada e as mãos apoiadas no chão, enquanto trabalha em um laptop. Um cachorro está próximo a ela, com a cabeça baixa, parecendo interagir. O fundo é amarelo e a ilustração tem um estilo simples e colorido.
Ilustração de Catarina Pignato

Como imprimir uma liderança de resultado sustentável e, ao mesmo tempo, criar um ambiente saudável em uma organização?

É possível e totalmente recomendável conciliar objetivos como a lucratividade e a saúde mental das pessoas dentro da organização. Elas são mais produtivas quando se sentem seguras para mostrar seus talentos na resolução de problemas complexos. Sob estresse, dificilmente conseguem dar o melhor de suas capacidades cognitivas e emocionais.

Veja este exemplo: o relatório "State of Work 2023", da Slack from Salesforce, baseado em 18 mil entrevistas com profissionais de diferentes posições, revelou que se sentir feliz e engajado no trabalho é um fator-chave de produtividade para 82% dos entrevistados. Além disso, 22% afirmaram que o caos no trabalho impacta negativamente sua capacidade de serem produtivos e inovadores.

Com esses dados, não estou sugerindo que os líderes abandonem as métricas tradicionais. Não se trata de "ou/ou", mas de "e/ambos". A questão é encontrar um equilíbrio que valorize tanto o engajamento quanto o impacto; tanto a produtividade quanto as condições adequadas para os colaboradores; tanto o direcionamento quanto o propósito. Os resultados são consequência de uma gestão que abraça o "E"!

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