Na terça-feira (24), a notícia de que o Supremo tirou de Moro trechos da delação da Odebrecht que citam Lula praticamente pautou a semana em Brasília. A maioria dos ministros da Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) acolheu um recurso da defesa de Lula, que argumentou, em dezembro, que os episódios narrados pelos delatores da Odebrecht não tinham relação com a Petrobras. Leia mais aqui.
Um verdadeiro duplo twist carpado. Esse foi o título que o Painel usou na coluna do dia seguinte. Isso porque a decisão mencionada acima tem implicações para o futuro do ex-presidente no curto e no médio prazo. Para integrantes da corte, o entendimento da maioria dos ministros abre larga avenida não só para que duas ações penais a que o petista responde perante o juiz de Curitiba migrem para a Justiça de SP, como também tira a apreciação de eventuais recursos nesses casos da alçada do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Leia mais aqui.
Outras notícias sobre Lula também figuraram entre as mais lidas desta semana. Destaque para texto da colunista Mônica Bergamo informando que a Superintendência da Polícia Federal de Curitiba pediu à Justiça a transferência de Lula para "um estabelecimento prisional adequado para o cumprimento da pena imposta". Segundo o órgão, em cerca de quinze dias de prisão do petista, já foram gastos R$ 150 mil. Leia mais aqui.
E, adivinhem só, qual foi outro destaque da semana? Entrevista de Marcos Valério, operador do mensalão preso, falando do cárcere, do famoso esquema de corrupção de 2005 e de... Lula. "Não faz bem para o país Lula preso", afirmou. Leia aqui a entrevista de Eliane Trindade, do blog Rede Social.
Por fim, uma reportagem bastante importante da Marina Estarque mostrou que as taxas de suicídio de crianças e adolescentes no Brasil têm aumentado nas últimas décadas, e casos recentes envolvendo estudantes de São Paulo levaram à mobilização de colégios particulares para tratar do problema. De 2000 a 2015, os suicídios aumentaram 65% entre pessoas com idade de 10 a 14 anos e 45% de 15 a 19 anos —mais do que a alta de 40% na média da população. Leia mais aqui.
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