Prédio que desabou em SP domina noticiário nos últimos dias

"Destaques da semana" traz ainda Lula e Fábio Assunção

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São Paulo

Madrugada de terça-feira, 1º de maio. Um incêndio de grandes proporções atingiu o edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, centro de São Paulo. O prédio de 24 andares, invadido por sem-teto, foi engolido pelas chamas e desabou. A causa, a polícia confirmaria dias depois, foi um curto-circuito na tomada de um apartamento no quinto andar. Apenas o corpo de um homem conhecido como Tatuagem foi encontrado. As buscas continuam no local –cinco pessoas ainda estão desaparecidas. Leia mais aqui.

O assunto dominou o noticiário nesta semana. Um dos textos mais lidos foi a coluna do jornalista Leandro Narloch, sob o título "Desabamento revela a máfia do movimento sem-teto". Diversos desabrigados pelo incêndio contaram a jornalistas que pagavam entre R$ 200 e R$ 500 de aluguel aos coordenadores do do LMD (Luta por Moradia Digna). Escreve Narloch: "Pelo menos 120 famílias viviam no prédio. Temos aí entre R$ 24 mil e R$ 60 mil por mês vindos de só um dos setenta prédios ocupados por movimentos sem-teto no centro de São Paulo. Para onde vai esse dinheiro?". Leia a coluna completa aqui

Lula segue escrevendo cartas da prisão, com recados à militância e ao partido. Uma delas rendeu uma das maiores audiências da semana. "Fiquei perplexo ao saber que Moro e o Ministério Público não vão cumprir a determinação do STF”. O petista se mostra indignado com a decisão do juiz Sergio Moro de manter sob sua jurisdição ações penais que têm o ex-presidente como alvo. Leia mais aqui.

Ainda sobre Lula, outro destaque da semana foi a entrevista do linguista Noam Chomsky, 89, uma das maiores referências da esquerda no mundo, para a Folha. Para ele, a prisão do petista é injusta e uma vingança das classes dominantes, inconformadas com as reformas do governo do PT. Mas Chomsky afirma que a esquerda e o partido precisam passar por um profundo processo de autocrítica, para entender por que sucumbiram à corrupção e perderam a oportunidade de diversificar a economia durante a bonança das commodities. Leia a entrevista aqui.

O ator Fábio Assunção bateu seu carro contra outro na alameda Franca, Jardim Paulista, região dos Jardins, na manhã desta quinta (3). A polícia informou que Assunção se negou a fazer o teste do bafômetro, e ainda tentou fugir do local, mas foi contido. Ele foi preso e pagou uma fiança de R$ 48 mil. O ator foi indiciado sob suspeita de embriaguez ao volante, e terá a sua habilitação de motorista suspensa por um ano. Ele aguardará o processo em liberdade. Leia mais aqui.

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