'Não se visualizam resultados concretos da intervenção no Rio', diz leitor

A menos de seis meses de seu fim, ação federal ainda tem desafios consideráveis

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Intervenção federal

Com meses de intervenção federal no Rio de Janeiro e de consequente esperança de alguns na cura dessa metástase denominada crime, praticamente não se visualizam resultados concretos ou sinais de alguma melhora no quadro da alarmante violência (“Tempo, verba e apoio desafiam intervenção a seis meses do fim”). O Rio encontra-se em total colapso da segurança pública. A grande indagação é: ainda há esperança de um futuro melhor nesta cidade e, atrevo-me a dizer, neste país?

Willyan Sylvio da Cruz Santos Dias (Rio de Janeiro, RJ)


Donald Trump

É gritante o contraste entre a atitude de Donald Trump frente aos tradicionais aliados dos EUA e ao líder russo, Vladimir Putin. Em relação aos primeiros, acusa-os de serem injustos com seu país quando lhe negam a parte do leão nas relações comerciais. Mas prefere a palavra de Putin às conclusões de investigações de seu próprio órgão de inteligência.

Sônia Rocha Marques (São Paulo, SP)

 


STF

O erro fundamental é a indicação política dos ministros do Supremo (“O STF volta ao normal?”, de Marcus André Melo). Nesse modelo, eles terão sempre a desconfiança do povo em relação à sua lealdade efetiva. 

Joāo Carlos da Cunha (Curitiba, PR)


Jair Bolsonaro

O capitão reformado sabe que são os bons ventos da economia que movem a política e, por isso, promete, se eleito, pôr-se a serviço dos empresários (“Contem com Bolsonaro”, de Ricardo Balthazar). Ele sabe que a economia, por não ter fronteiras político-administrativas, não tem compromisso com o bem comum e, sim, com os próprios interesses investidos.

Fidelis Marteleto (Rio de Janeiro, RJ)


João Doria e Márcio França

Fico impressionado, emocionado até, vendo como pensam primeiro no bem da população, deixando seus interesses lá longe, muito longe, em último lugar (“Disputa entre Doria e França trava Assembleia Legislativa”).

Joaquim Rosa (São José dos Campos, SP)


Entidades patronais

Corajoso e oportuno o editorial da Folha (“Sinecura patronal”). Ao extinguir a contribuição obrigatória aos sindicatos, a reforma trabalhista deixou intocadas as verbas que as entidades patronais recebem. Ou seja, cortou-se de um lado (trabalhadores) e manteve-se tudo praticamente igual do outro (patrões).  

Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)


Mercado de trabalho

Sobre o argumento da falta de confiança de empresários devido à paralisação dos caminhoneiros, o ato foi um fato pontual e que nada se compara à corrupção e à má gestão dos recursos públicos que vivenciamos há um longo tempo no Brasil (“País deixa de criar 80% das vagas previstas”).

Hugo Soares Kern (Londrina, PR)


Educação

O artigo de Ruy Castro vai ao ponto, nos poupando das cansativas e ocas teorias pedagógicas (“Aprender e ensinar”). A raiz do problema no ensino está na falta de prestígio que o professor de disciplinas “duras” recebe da sociedade. Salários baixos do governo e tapas na cara vindos de pais e alunos são meras consequências. 

Wilson Castro Ferreira Jr., professor da Unicamp (Campinas, SP)


Agrotóxicos

A Sociedade Rural Brasileira parabeniza a Folha pelo tom isento, informativo e didático adotado na reportagem sobre os defensivos agrícolas. O texto desconstrói mitos criados pelo senso comum ao mostrar, por exemplo, que o Brasil não é o maior consumidor de defensivos do mundo. É imprescindível que a imprensa siga pautando o debate em dados técnicos e científicos, sem ceder a estereótipos propagados por ativistas.

Pedro de Camargo Neto, vice-presidente da SRB


Planos de saúde

Por conta de nossos governantes, que não buscam a melhoria no atendimento do Sistema Único de Saúde, nós ficamos à mercê da ganância dos planos de saúde privados. Que bom que temos entidades, nesse caso a OAB, que defendem o tão depauperado povo brasileiro. E palmas para a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia.

Marly Pigaiani Leite (Ubatuba, SP)

 

Ninguém tem de meter o dedo na relação de prestação de serviços entre uma instituição de qualquer natureza e o consumidor. Deixem as partes chegarem a um acordo. É assim que deve funcionar. O mercado é a melhor solução.

Roberto Didier Oliveira (Recife, PE)


Mortalidade infantil

Há estudos comparando a estratégia de saúde da família (ESF) com os serviços de saúde com presença de pediatras, bem como estudos avaliando a mortalidade infantil com a implantação da ESF. Os resultados são taxativos. A ESF não só reduz a mortalidade infantil como também é superior aos serviços com pediatras. Portanto, está equivocada a representante da Sociedade Brasileira de Pediatria. É preciso deixar de lado o corporativismo falacioso e formar cada vez mais médicos de família e comunidade (“Com zika e crise, mortalidade infantil cresce pela primeira vez em 26 anos”).

Daniel Knupp, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade


Filas no Rio

E a população da cidade do Rio parece não se importar (“Sem ‘Márcia’, paciente do Rio fica 8 meses na fila”). A paralisia e o conformismo tomaram conta da cidade. Anestesia geral.

Adriana Maccacchero (Rio de Janeiro, RJ)


Sistema prisional

Se não é para entrar celular, por que e como entra? Essa é a questão (“Chefes do PCC comandavam crime até em presídio com bloqueador de celular”). Quem deixou entrar é punido? E se não entra celular, não é preciso gastar com bloqueadores.

José Adelino Schifino (Goiânia, GO)

 

O celular é a forma mais rápida para criminosos se comunicarem. Bloqueá-lo somente é pouco inteligente e inútil. Devem ser estabelecidas regras duras quanto ao trânsito de correspondência feito por visitas e advogados.

José de Sousa Santos (Teresina, PI)


Concessão do Pacaembu

Essa concessão é um absurdo, pois o estádio é um dos poucos patrimônios com potencial de lucro e preservação, sendo útil se bem gerido (“Covas adia prazo para concessão do Pacaembu”).

Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)


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