'Lula não admite que o país reencontre seu caminho sem ele e o PT', diz leitor

Preso, ex-presidente articulou movimentos para desidratar a candidatura de Ciro Gomes

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Eleições

Sou de esquerda, mas é fato que Lula e PT não aceitam perder o protagonismo, nem que para isso ponham em jogo o país e nos levem para um buraco ainda mais fundo. É uma vergonha o ex-presidente, da cadeia, ordenar o isolamento de Ciro Gomes, em nome de um projeto de poder individual. Lula parece admitir tudo, inclusive que a esquerda perca a eleição e que tenhamos Bolsonaro na Presidência, entretanto não admite que o país reencontre seu caminho —à esquerda— sem ele e o PT, por isso, boicota Ciro.

Renato Mauro Vieira Souza (Belém, PA)

 

Se Lula tivesse apoiado Ciro e o restante da esquerda se unisse, seria muito provável que tivéssemos um novo governo de esquerda (“Capítulos do lulocentrismo”, de Bruno Boghossian). Mas os egos e as vaidades vão dar de bandeja o poder para a direita radical. Não sou fã de Bolsonaro, por questões de afinidades, mas também não vou achar ruim se ele for eleito. A alternância ideológica no poder se faz muito necessária neste momento tão conturbado e torcerei para que faça um bom governo. Ninguém aguenta mais tanta corrupção e o atual modelo.

Júlio França (Viçosa, MG)

 

Parece que as pessoas enlouqueceram e não sei se vão adquirir sanidade a tempo de perceber isso. Pode ser tarde demais... É pavoroso pensar que poderemos ter um presidente como Bolsonaro. Se isso ocorrer, terei que desistir da humanidade de uma vez (“Descristianização, de Hélio Schwartsman).

Sérgio Escobar (Tubarão, SC)

 

Não sou defensor do candidato à Presidência Henrique Meirelles, mas causa espanto o artigo do senador Renan Calheiros

Jorge Roberto Aun (São Paulo, SP)

 

Calheiros, você é um quadro do MDB que tem história. Você deveria ter sido o candidato do seu partido e veria nas urnas o resultado do que plantou. O Meirelles tem um grande defeito: estar no MDB.

Antonio Barros Filhos (Campo Grande, MS)


Governador do Rio de Janeiro

O “mimimi” do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, na entrevista dada à Folha alcançou o cúmulo do deboche. Alegando estar sendo perseguido pela mídia local, o governador posa de vítima dos órgãos de fiscalização. Quem mora no Rio sabe que de vítima o governador não tem nada.

Fernando Almeida Mariano (Rio de Janeiro, RJ)


Ensino fundamental

Além de equivocada a determinação do Conselho Federal de Educação, já que quem conhece melhor cada criança são seus pais e professores, a decisão do Supremo Tribunal Federal dá mais um passo na direção de tirar dos pais e entregar ao Estado responsabilidades pela educação delas (“Idade mínima para entrada no ensino fundamental pressionará pré-escola”). 

Marcos Lefevre (Curitiba, PR)


Centro de São Paulo

Em seu artigo “O mais que desumano”, Roberto Dias mostra bem a miséria humana exposta nas ruas e calçadas do centro da capital paulista. O quadro é dantesco, totalmente ignorado pelas autoridades e também pela população, que deveria se mobilizar e repudiar tanta omissão do poder público.

Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)

 

É deprimente transitar pela praça da Sé, em que odores de urina, fezes e lixo tomam conta do ambiente. E é emblemática a situação em que se encontra a calçada lateral esquerda do prédio da Faculdade de Direto do largo de São Francisco, transformada num verdadeiro urinol a céu aberto. Onde está o poder público? A cidade está cansada de gestores ineficientes, cujos discursos desrespeitam o cidadão e desmoralizam a cidade.

Paulo Francisco Bastos von Bruck Lacerda, advogado (São Paulo, SP)

 

Sobre o texto “O mais que desumano”, tenho certeza de que assessores da atual “gestão” responderão com belas e vigorosas palavras, como sempre. Sugiro que saiam de seus gabinetes e façam um passeio pelo centro, começando pelo largo do Paissandu.

Marcio Tassinari (São Paulo, SP)


Reforma trabalhista

Oportuna a análise de Laura Carvalho em “Gato por lebre”. Infelizmente comprova o prejuízo parido pela desastrada reforma trabalhista.

João Garcia (São Paulo, SP)


Aborto

“A questão do aborto” é um texto primoroso a ser lido, relido e utilizado nos encontros educativos sobre equidade de gênero para discussões. Meu agradecimento, como mulher e feminista, ao colunista Contardo Calligaris e à Folha por abordarem o tema no sentido de promover o avanço democrático de nossa sociedade.

Vera F. Vieira (São Paulo, SP)

 

Todos os que existem na Terra poderiam ter sido abortados por uma decisão de sua genitora. Não o foram e receberam a vida sem ter feito esforço por merecê-la, portanto não têm autoridade moral para decidir quem vai nascer ou não. Em vez de legalizar, o que implica alto custo, com a participação de pessoal treinado e em ambiente gerador de despesas, o Estado deveria investir na prevenção primária, ou seja, persuasão para atividade sexual consciente e utilização de métodos anticoncepcionais.

Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)


Saúde mental

O texto sobre a criação do escritório de saúde mental para alunos da USP expõe a importância de discutir profundamente a temática no ambiente universitário (“USP tem 4 suicídios de alunos em dois meses e cria escritório de saúde mental”). O Instituto de Ciências Biomédicas da USP incentiva seus alunos, funcionários e docentes que se sintam fragilizados a buscar orientação e acolhimento junto à Comissão de Apoio à Comunidade, constituída em novembro de 2017. O grupo é formado por profissionais com perfis multidisciplinares e conta com a participação de psicólogos voluntários.

Luís Carlos S. Ferreira, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo


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