'Perda do Museu Nacional é uma tragédia originada no desleixo', diz leitor

Museu, o mais antigo do país e com um acervo de 20 milhões de peças, foi destruído por incêndio

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Incêndio no Museu Nacional

A tragédia que culminou com a destruição do Museu Nacional nada mais é do que consequência da cultura do descaso pela coisa pública. Fazem parte dessa mentalidade: corrupção, violência, administração bagunçada, crise de autoridade e desordem urbana. Como contraponto, em uma demonstração de seriedade e responsabilidade, o Museu do Ipiranga, em São Paulo, está interditado há cinco anos por causa de problemas estruturais. Aqui, outras tragédias estarão a caminho. 

Marcelo de Lima Araújo (Rio de Janeiro, RJ)

 

Que a ferida aberta por esse incêndio não se feche até que a nossa cultura seja tão valorizada quanto uma Olimpíada ou uma Copa do Mundo.

Jorge Pimentel Cintra, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (São Paulo, SP)

 

A perda do Museu Nacional é uma tragédia claramente originada no desleixo arraigado no país. Em vez de propostas inócuas de reconstrução, a vergonhosa e previsível tragédia aumenta nossa responsabilidade na escolha de representantes dignos do nosso voto nas eleições de 7 de outubro. 

Claudio Janowitzer (Rio de Janeiro, RJ)

 

Já ouviram falar em cremação em vida? Hoje, somos um pouco cinzas de nós mesmos: fomos parcialmente cremados em vida.

Roberto Godinho (São Roque, SP)

 

A verdade é que temos um país sem presente e sem futuro. Agora, pelo jeito, também sem passado.

Sérgio Becker (Barueri, SP)

 

Aquela parte do empresariado tão magnânima para investir nos políticos nesta época de eleições, impedida de fazê-lo pela Justiça, não poderia direcionar vultosos recursos para a recuperação do prédio e do acervo do museu?

Antonio Carlos Orselli (Araraquara, SP)

Licenciamento ambiental

Esclarecemos que o cumprimento da norma legal será gradual (“Em 1 mês, sem coleta de embalagem, empresa de SP ficará sem licenciamento ambiental”). A Cetesb tem canais de comunicação com o setor empresarial para dar todo o suporte para que se adequem à nova exigência. É necessário um sistema de logística reversa, mas isto não significa que a coleta das embalagens será de imediato. As sanções serão definidas, haverá uma progressividade de penalidades e, por último, esclarecemos que nenhuma empresa ficará sem licença por ainda não ter se enquadrado à nova regra.

Renato Carneiro, assessor de imprensa da Cetesb


Belo Monte

Em resposta à reportagem “Acari-zebra, vítima da usina de Belo Monte, sofre também com o tráfico de animais”, a Norte Energia, responsável pela usina, esclarece que os estudos do Hidrograma Ecológico de Consenso são inconclusivos, assim não é correta a afirmação de que a redução da vazão da região conhecida como Volta Grande do Xingu, em razão da UHE Belo Monte, é a causadora de prejuízos à espécie acari-zebra. Há décadas, o principal algoz da espécie é o tráfico de peixes ornamentais.

José Hilário Portes, superintendente socioambiental e de assuntos indígenas da Norte Energia


Eleições

Fernando Haddad, ao vê-lo numa carreata em Maragogi, Alagoas, ocorreu-me uma inquietude. Atualmente, como pensam alguns, a democracia não está apenas ameaçada pelos pequenos homens médios e comuns, de patentes e de armas, mas pelo fato de muitos outros homens de bem irem progressivamente perdendo o rumo. Retome sua história e trajetória.

Walter Roberto Correia (São Paulo, SP)

 

Tenho minhas dúvidas quanto à capacidade de transferência de votos de Lula nesta eleição. Uma coisa é o eleitor querer votar na pessoa dele, outra é querer votar num “poste” indicado por ele, especialmente após o fato de o governo Dilma ter sido tão desastroso. A saber como os adversários explorarão isso.

Luis Antonio Arruda (Sorocaba, SP)

 

A cobertura da Folha nestas eleições funciona muito bem em relação aos candidatos à Presidência e a governos estaduais. Mas e o Senado? É raríssimo ler uma linha a respeito. Peço mais atenção a isso.

Neusa Dal Bello (São Paulo, SP)


Iluminação

O Consórcio Walks é composto pela WPR Participações, Quaatro Participações e KS Brasil S.A. Nenhuma empresa foi ou é inidônea. Agentes da PMSP, como prova sua sindicância, atuaram para excluir o Walks, alegando inidoneidade inexistente. Tal argumento é falacioso —TRF 1ª (23/5). Alumini, empresa apontada como inidônea, nunca integrou o Walks, sendo mera controlada da Quaatro. O concorrente do Walks foi ardilosamente favorecido, mesmo ofertando proposta R$ 1,6 bilhão mais cara para São Paulo (“Secretário de Doria interferiu em licitação”).

Bruno Aurélio, advogado do Consórcio Walks e sócio do escritório Tauil & Chequer Advogados


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