'É inadmissível que Olavo agrave a situação do governo', diz leitor

Vídeo com críticas a militares foi publicado em canal de Bolsonaro no YouTube

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Mourão X Olavo

É inadmissível que um cidadão como Olavo de Carvalho, que não foi candidato a presidente da República e, portanto, não teve nenhum voto, assim como nunca atuou na vida política do país, fique, com sua linguagem vulgar, agravando a situação de um governo tumultuado e sem rumo como é o atual (“Núcleo militar vê ação de Bolsonaro contra Mourão e críticas geram desgaste”).

Gilcéria Oliveira (São Paulo, SP)

É uma coisa inacreditável. Uma parte dos que ajudaram Bolsonaro a se eleger parece que agora está firme no propósito de derrubá-lo. Com poucos meses de governo, a coisa está virando briga de comadres. Os filhos não conseguem meter na cachola que a eleição já terminou há algum tempo e que cada um deve tomar conta de sua vida. E o pai parece que é refém e não tem forças para pôr os garotos nos seus devidos lugares. Conclusão: há muita gente no governo ajudando a oposição.

José Carlos Pires Monteiro (Taubaté, SP)

As crises sucessivas e o desgaste provocado pelas diferentes alas do governo  —a militar e a do Olavo— parecem fabricados com o objetivo de tirar o foco do principal: discutir e resolver os reais problemas da nação. Não existe um plano estratégico.

Gustavo Felício Moraes (Rio de Janeiro, RJ)

Sinceramente, se o presidente não afastar seus filhos do governo, ele irá se condenar sozinho. Hamilton Mourão é uma boa opção, pois, além da preparação superior a de Jair Bolsonaro, não se deixa influenciar nem por gurus nem por filhos ambiciosos.

Caio Milani (Holambra, SP)

Um presidente deve ter personalidade. Não pode governar um país com curtidas, comentários, fofocas etc. Enquanto não afinam a Previdência, acorde cedo e vá trabalhar. Vá visitar empreendedores, empresários, professores, agricultores. Converse com industriais, pecuaristas, prefeitos. Pare com essa brincadeira de governar.

Luiz Aurélio Cardoso Gonçalves (Marialva, PR)

Caminhoneiros

Tabelamento de frete pelo governo não é intervenção na economia? Na toada liberal, não seriam as forças do mercado que ditariam o preço do frete? Incongruente este governo que se diz liberal e tabela preço de frete (“Governo fecha acordo com caminhoneiros para evitar paralisação”).

Horácio Tostes (Belo Horizonte, MG)


FGTS

Sou admirador do talentoso colunista Hélio Schwartsman e gostaria de questioná-lo sobre a opinião em relação ao FGTS (“Mágicas de linguagem”). Concordo com a maioria dos argumentos, trata-se de confisco. Porém, não seria ingenuidade pressupor que essa fatia não “recolhida” iria para o bolso do trabalhador?

Ricardo Marum (São Paulo, SP)

Filosoficamente até concordo com Hélio Schwartsman. Mas, na realidade econômica do dia a dia, o FGTS salva a lavoura na hora H. É verdade, uma poupança forçada pode ter lá sua utilidade. E tem mais: acho muito interessante outra poupança forçada, a capitalização. Às vezes, precisamos de uma forcinha externa para ter autodisciplina!

José Lino da Silva (Goiânia, GO) 


Reforma da Previdência

Não oferecer as premissas, fatos e dados que sustentam a necessidade de uma reforma da Previdência é claramente ilegal e inconstitucional (“Luz do sol”, de Ranier Bragon). É um direito termos acesso a essas informações.

Flávio Avila Goulart (Rio de Janeiro, RJ)

Suspeito que, como costuma acontecer, a discussão sobre a restrição de acesso aos estudos que embasaram a proposta de reforma previdenciária não passa de muito barulho por nada. É evidente que tais estudos serão divulgados na hora adequada, ou seja, durante os debates da comissão encarregada de oferecer um relatório para o plenário e durante os debates do plenário. Antecipar o debate de mérito serve apenas para tumultuar e procrastinar.

Alex Strum (São Paulo, SP)

Na falta de dados da proposta, por que não valorizar os trabalhos e conclusões da CPI do Senado sobre a Previdência? Parece-me estranho que esse trabalho não esteja sendo considerado como fonte de informações e de avaliação do sistema previdenciário.

Alcides Nascimento (Curitiba, PR)

Em muito contribuiria para a democracia e para o direito à informação da sociedade se a Folha mostrasse quem é a favor e quem é contra a reforma da Previdência, cruel e maléfica para a maioria do povo brasileiro, no Congresso Nacional e o motivo.

Antonio Roberto de Godoi (Piracicaba, SP)

Pesquisas

As universidades públicas paulistas não apenas são responsáveis por um terço da produção científica do país, mas também são responsáveis pela formação de milhares de profissionais de altíssima competência, que atuam em diferentes áreas produzindo divisas e cuidando da população. O Hospital das Clínicas é um centro de referência e atinge grande parte da população com atendimento exemplar. Falar que as universidades públicas nada produzem é sacrilégio de leigos que só conseguem ler 140 caracteres (“Sim, as universidades públicas fazem pesquisas”, de Sabine Righetti e Estêvão Gabão).

Lucile Maria Floeter Winter, professora titular do departamento de fisiologia do Instituto de Biociências da USP (São Paulo, SP)


Reciclagem

Enquanto não houver uma grande campanha publicitária, veiculada durante todos os dias do ano, associada ao pagamento de multas em casos de não cumprimento, as pessoas não tomarão consciência do problema, que é imenso (“Aterros no limite e baixa coleta de recicláveis desafiam limpeza de SP”).

Cecilia Amelia Escanhoela (Campinas, SP)

Eleição ucraniana

Volodimir Zelenski, parabéns pela vitória (“Novo líder da Ucrânia não recebe parabéns de Putin”). Como brasileiro experiente, tomo a liberdade de formular algumas recomendações que julgo importante. Embora o senhor seja um profissional do humor, sugiro que leve o governo a sério, pois aqui nas Américas, de norte a sul, há presidentes que fazem humor de tudo e não fazem nada do que tem de ser feito. Outra coisa importante: não deixe seu Twitter nas mãos da criançada, pois certamente farão muita confusão.

Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)


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