Leitores se dividem quanto às declarações de ex-ministro da Agricultura

Ação da polícia no Pará e especial 'Os Donos da Rua' motivam comentários

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Agronegócio
O jornalista da Folha tentou a todo custo uma crítica e, para sua desilusão, só houve elogios à gestão atual (“Às vezes é preciso radicalizar para o outro lado, diz ex-ministro da Agricultura”, Mercado, 2/8).
Luiz dos Santos (São Paulo, SP)
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É uma pena que homens tão inteligentes quanto o ex-ministro Roberto Rodrigues se prestem à tarefa de puxar o saco do poder na olímpica altura dos 70 anos. A médio e longo prazos, a adesão do agronegócio ao modelo predador vai significar isolamento e perda de pontos políticos junto à sociedade brasileira.
Jaques Brand (Curitiba, PR)

Roberto Rodrigues, 76, engenheiro agrônomo e ex-ministro da Agricultura
Roberto Rodrigues, 76, engenheiro agrônomo e ex-ministro da Agricultura - Gabriel Cabral/Folhapress

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Manter no comando da Agricultura os defensores do modelo “celeiro do mundo”, que já era o da ditadura, foi um erro do governo Lula. 
Anselmo Tadeu Ferreira (Campinas, SP)
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A senhora ministra da Agricultura deveria experimentar todos os agrotóxicos que passaram de extremamente tóxicos para a categoria abaixo (“Regra nova faz agrotóxicos extremamente tóxicos irem de 702 a 43”, Ambiente, 2/8). Assim como outros técnicos que aprovaram esse absurdo. Se doses e prazos já não eram cumpridos, imagine agora.
Marisa Oliveira (Curitiba, PR)

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Os extremos são iguais. O PT diminuiu a renda mínima para uma família ser da classe média e disse que tirou milhões da pobreza. Os bolsonaristas mudam a classificação dos agrotóxicos para dar lucro aos ruralistas sem dizer o que realmente fizeram.
José Geraldo da Costa Leitão (Florianópolis, SC)
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Kudzu é uma planta originária do Japão levada para os EUA no século 19 para controlar a erosão. O kudzu cresce rapidamente, invade montanhas, bloqueando a luz solar, suga os nutrientes e a água das árvores, que vão morrendo asfixiadas. Uma erva daninha difícil de ser exterminada e que deixa uma paisagem desoladora. O kudzu chegou ao Brasil e está devastando tudo numa velocidade incrível. É preciso que os brasileiros descubramos como deter seu avanço. 
Ernani Terra (São Paulo, SP)


Governo Bolsonaro
Existem apenas duas maneiras de acabar com um país, destruir o moral da população e minar seu extrato social: a guerra pelas armas na ditadura e pelas palavras na democracia. Nosso governante escolheu a segunda opção. Que assim o diga o poeta Fagundes Varella em “A Mais Forte das Armas”. 
Richard Zajaczkowski (Francisco Beltrão, PR)


Polícia
Os piores facínoras, com poucas exceções, não são os que estão em presídios, mas os que usam fardamento, posando de autoridade policial (“‘Arranca a cabeça e deixa pendurada’, gritam PMs diante de governador do PA”, Cotidiano, 2/8).
José de Oliveira Lima (Mossoró, RN)

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Governador que cala diante de tão grotesca apologia ao crime, em afronta inclusive à Constituição, vai ficar à frente do governo? E as demais instituições paraenses também não terão nada a dizer?
José Felipe Ledur (Porto Alegre, RS)
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Polícia violenta é polícia incompetente. Quanto mais violenta, mais os índices de homicídios crescem.
Barbarella Duran (São Paulo, SP)


Os donos da rua
Uma visão panorâmica, superficial e romanceada do transporte coletivo em São Paulo (“Time de futebol, linha de metrô e autopeças fazem parte do império dos donos de ônibus em SP”, Cotidiano, 2/8). Lembra aqueles documentários aéreos. Falta aprofundar sobre a participação do PCC, dos vereadores e prefeitos. O fim da CMTC foi o ponto de partida para a máfia. As linhas, como as rodovias, foram distribuídas para apadrinhados. A única coisa que mudou é que não temos mais para quem reclamar.
Edson Rodrigues (São Paulo, SP)

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Excelente a reportagem. Descreveu tudo o que aconteceu e ainda acontece no transporte público na cidade de São Paulo.
Arnaldo Persevalli Neto (São Paulo, SP)
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Os grandes impérios empresariais formados a partir da exploração do transporte coletivo em São Paulo e em outras cidades brasileiras são exemplos da ineficiência do poder público que se espalha pelo país. Não conseguimos ter empresas públicas eficientes nem controlar o serviço essencial que empresas privadas devem executar. Essa ineficiência se distribui por todas as matizes políticas brasileiras.
Marcos de Luca Rothen (Goiânia, GO)


Vale do Anhangabaú
Lamentável esse embargo (“Justiça em São Paulo suspende obras no Vale do Anhangabaú”, Cotidiano, 2/8). Sabe-se lá quando será liberado. Aqueles que resistiram e acreditaram na recuperação do centro histórico, e efetivamente mantêm seus endereços na região, são os que mais sofrem. A Associação Preserva São Paulo poderia transferir sua sede da moderna Faria Lima para o Vale do Anhangabaú e participar, concretamente e presencialmente, do projeto e execução que pretende retardar.
Marcelo de Passos Simas (São Paulo, SP)


Ancine
Qual a maior e mais rentável indústria cinematográfica do mundo? E quanto ela recebe do governo (“Governos do mundo todo apoiam as suas indústrias do cinema”, Ilustrada, 2/8)? Quantos filmes brasileiros receberam o Oscar de melhor filme estrangeiro? Pelo jeito a indústria cinematográfica brasileira é pífia e dependente de incentivos.
Fernando Walder (São Paulo, SP)


‘Chega de Saudade’
Sábado (27/7), ao término da centenária troca da guarda do Palacio de la Moneda, na capital chilena, a banda encerrou suas atividades tocando “Chega de Saudade”, composição de Tom Jobim e Vinicius de Moraes que ajudou a projetar João Gilberto. Centenas de turistas cantaram e aplaudiram efusivamente. Parabéns às autoridades chilenas, que reconheceram a excelência da música brasileira e souberam louvar seus interpretes e autores. Por extensão, homenagearam o Brasil. Bravo! 
Hoyêdo Nunes Lins (Florianópolis, SC)

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