Leitores comentam editorial sobre Bolsonaro

Hermano Vianna é elogiado

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Editorial
Basta ser um cidadão do bem para concordar e se solidarizar com a ex-presidente Dilma quando ela enfatiza que a Folha falsifica a história recente do país e manifesta verdadeiro desprezo pela memória de seus próprios leitores.
Moacyr da Silva (São Paulo, SP)

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Democracia é plural, e nela cabem todas as opiniões. O título do editorial é deselegante com Dilma Rousseff, porém o texto é só uma opinião a favor do teto de gastos. Não vou cancelar minha assinatura. Isso é histeria de gente autoritária.
Renato Cruz (São Paulo, SP)

Uma afronta o que o jornal fez contra Dilma, inclusive com distorção de fatos notórios e evidentes. O jornal cobra mea culpa dos governos progressistas mas não faz nada para purgar seu viés antidemocrático. No momento, mais uma vez, a Folha tenta passar um pano quente em seu passado nebulosos e responsável pelo que estamos vivendo.
Nicola Granato (Santos, SP)

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Dilma não praticou um único ato de corrupção durante seu governo. Tentaram incriminá-la e envolvê-la em episódios escusos, mas nada foi provado em detrimento da sua integridade moral. A guerrilheira de ontem, perseguida pela ditadura, sucumbiu na batalha política com a honra preservada, sem mancha, ferrete, infâmia ou labéu que deslustre seu nome. Perícia, no processo de impeachment, apontou que Dilma não teve participação nas irregularidades encontradas.
João Baptista Herkenhoff, juiz de direito aposentado (Vila Velha, ES)

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Dilma respondeu à altura ao editorial "Jair Rousseff", que tentou compará-la a um desqualificado. A afirmação de que as pedaladas causaram a perda do seu mandato diz muito do jornal e dos seus projetos. Tratou-se de um crime, de uma calúnia contra a ex-presidente.
Anete Araújo Guedes (Belo Horizonte, MG)


A Folha deveria reconhecer que, juntamente com parte da grande imprensa, foi um dos responsáveis pela situação política que hoje vivemos. De fato, em 2016, aliou-se ao que há de mais retrógrado na política para derrubar o governo Dilma, que tinha erros, mas que não justificavam o extremo a que se chegou. Com as manchetes sensacionalistas da época, contribuiu com o assanhamento oportunista de forças retrógradas e a consequente satanização de parte das forças democráticas. Estamos vivendo as consequências.
Paulo R. Oliveira, professor (São Paulo, SP)

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Dilma esperneou e não citou os péssimos índices de seu governo, contra o apropriado editorial da Folha "Jair Rousseff". Alertar a todos sobre o inconveniente em exceder o teto de gastos é obrigação de um jornalismo sério e imparcial. Dilma, além de elevar os gastos públicos, o fez com corrupção e simplesmente omitiu em sua resposta à Folha, o que jamais podemos esquecer: em 2015, a inflação foi de quase 11%, o PIB caiu quase 4% e o desemprego de quase 14% ao término de seu governo em abril de 2016. Índices esses que impuseram e ainda impõem um árduo sacrifício aos brasileiros menos favorecidos.
Fausto Feres (São Paulo, SP)

Renego
Votei nesse mentiroso do presidente Jair Bolsonaro e renego totalmente o meu voto. Arrependendo-me amargamente até a morte por ter votado nesse homem sem cultura e sem inteligência. Se fosse inteligente, não teria nomeado para seu ministério pessoas como Ricardo Salles, Damares, Ernesto Araújo, o da Educação (nem me lembro o nome...) e principalmente o tal de André, ministro da Justiça, que, para mim, está lá apenas para servir ao seu patrão Bolsonaro. Gostaria que este jornal dissesse que eu estou chamando o ministro André de serviçal do Bolsonaro. E ele que fique à vontade para me processar.
Leonel José Pinto, advogado (São Paulo, SP)


Transformação
Excelente o artigo do antropólogo Hermano Vianna na Ilustríssima deste domingo ("Inteligência artificial já imita Guimarães Rosa e pode mudar nossa forma de pensar", 23/8). Além de me sentir representada como jornalista nesse processo reflexivo da atualidade e futuro com adventos do tipo GPT-3, também foi antropofágica a relação estabelecida com o artigo. Informativo, reflexivo, delicioso de ler e, mais ainda, daqueles que te transportam para um outro lugar na profundidade da mente, considerando o multicultural, a contemporaneidade e o toque divertido e exclusivo da brasilidade. Hermano Vianna, meu agradecimento por ter contribuído com meu processo contínuo de transformação.
Carolina Denardi (São Paulo, SP)

Direito e democracia
Magnífico o artigo de Silvio Almeida "Juristas contra a democracia". Admirável sua análise de como o direito pode erodir a democracia mais do que as armas.
Sandra Schmitz de Azevedo, advogada (Porto Alegre, RS)


No estômago
O artigo de Rodrigo Zeidan foi um soco no estômago: eu sabia de tudo, mas lendo assim os dados, bem resumidos e colocados aos olhos de todos nós, me pergunto: quanto mais poderemos aceitar esse tipo de "planejamento"? Quando realmente vamos perceber a importância do longo prazo para que possamos evoluir de fato como sociedade? Educação vem depois da Defesa? Em 2020? Isso significa atacar o nosso próprio futuro.
Amanda Freire Visani, professora (São Paulo, SP)


Universidades paulistas
No que diz respeito a Fapesp, USP, Unicamp e Unesp, o "superávit financeiro" que se quer confiscar dentro do projeto de lei 529/2020 refere-se a custos de compromissos assumidos que duram mais de um ano e que não foram gastos ainda. Não é "superávit", portanto. Esse rapa, que é inconstitucional, mostra o desapreço do governo Doria para com o que representam estas instituições. Faz-me lembrar de sua raiz bolsonarista.
Julio Hadler, professor do Instituto de Física da Unicamp (Campinas, SP)


Coronavírus
Domingo fui ao velório e enterro de um amigo no cemitério da Lapa. Lá não tem álcool gel na sala do velório. Mas no portão que dá acesso às sepulturas tem uma garrafa pet de com álcool gel. A garrafa deve ter mais vírus que o coronavírus. Cadê as autoridades sanitárias que permitem tal falta de higienes? E a garrafa está ao lado de sacos de lixo.
Padre Armênio Rodrigues Nogueira (São Paulo, SP)

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