Leitor critica obras paradas na saúde

Artigo de Frei Betto recebe elogio e crítica

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SUS privatizado
O mais estarrecedor nessa polêmica sobre o SUS é a existência de 4.000 obras não concluídas ("Bolsonaro diz para Doria arrumar outro para pagar vacina e fala em reeditar decreto do SUS", Saúde, 30/10). Isso em um país civilizado deveria gerar a união de todos os níveis do Executivo (federal, estaduais e municipais) para impedir qualquer nova obra até a conclusão do que está inacabado. Mas não há perigo de isso acontecer.
Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

Comparações
Fernando Schüler não foi claro em seu texto "Serviço público precisa ser estatal?" (Poder, 29/10). Acho que ele cai em uma velha armadilha quando tenta abordar a eficiência do setor público ao compará-la ao privado, principalmente porque incluiu no privado (que busca lucro) as organizações sociais, que, por lei, não têm esse objetivo. Na minha humilde opinião, analistas deveriam definir o que entendem por setor público ou privado, colocando as organizações sociais em seu devido lugar.
Antônio Dilson Pereira (Curitiba, PR)


Católicos
Meus parabéns a Frei Betto pelo artigo "Voltamos à Inquisição?" (Tendências / Debates, 30/10). Nem católicos, nem evangélicos, nem ateus ousam contrariar as verdades ali expostas. Mas, com certeza, o TJ-SP voltou à idade das trevas, depois de anos de evolução. Juízes novos com cabeças velhas e pobres. É uma pena.
Luiz Carlos Guimarães Brondi (Araraquara, SP)


Em relação ao artigo "Voltamos à Inquisição?", cuido que não assiste razão ao eminente articulista. O decisório de 60 páginas da Justiça paulista fundamenta-se também em irresignação da CNBB, que já patenteara a incongruência entre o catolicismo e uma entidade que defende o aborto. O código canônico pune a prática do aborto com excomunhão automática. Demais, o papa Francisco sempre ensina que o aborto fere flagrantemente a moral cristã.
Edson Luiz Sampel, professor da Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo da Arquidiocese de São Paulo (São Paulo, SP)


Interminável e estúpida
A reportagem "Policial sofre, mata e morre em silêncio no Rio de Janeiro" (Cotidiano, 30/10), dos repórteres Júlia Barbon, Thaiza Pauluze e Italo Nogueira, traz um correto e sensível retrato de policiais mal cuidados numa interminável e estúpida guerra no Rio de Janeiro. Tratando com relevo a dimensão humana dos policiais e ilustrando com comentários apropriados de analistas relevantes, a reportagem foi uma das melhores —talvez a melhor— neste ano sobre o trabalho policial.
José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da PM, professor do Centro de Altos Estudos de Segurança da PM-SP e ex-secretário Nacional de Segurança (São Paulo, SP)

Não bastasse o triste e impressionante relato na reportagem, a imagem da menina na porta da sua casa é também impactante, como se fosse normal a presença de militares fortemente armados em ação passando a poucos metros dela. E eu que quando criança morria de medo do jipe preto e branco da Polícia Civil...
Ailton Giovanetti (Capivari, SP)


4 a 0
Foram quatro derrotas em menos de 48 horas. Tentou acabar com o SUS, perdeu; tentou acabar com os manguezais e as restingas, perdeu; tentou criar um imposto sobre compras no cartão de débito e compras pela internet, perdeu; tentou ofender o povo do Maranhão, perdeu. Placar: Brasil 4 x 0 Estrupício.
Cassio Antonio Leardini (Mauá, SP)

Mangue no Espaço Ciência, no Complexo de Salgadinho, entre Recife e Olinda - Leo Caldas/Folhapress

Bolsonaro
Nunca imaginei que nosso país chegaria a este ponto: um autocrata no poder, destruindo o pouco que a população brasileira conseguiu com muita luta, e um bando de lunáticos apoiando-o, sem um mínimo de senso crítico. Onde estão as manifestações populares? Até quando o povo vai ser marionete nas mãos da elite? Engole-se tudo isso para não admitir que foi um erro o golpe contra a Dilma? Agora, diante dos absurdos desse governo, é mais golpe ainda. Cadê o Judiciário, que vê todos esses absurdos e nada faz?
Adenilson Peneli (Pirangi, SP)


Quem elegeu Jair Bolsonaro foi um professor universitário que se candidatou à Presidência da República com procuração de uma pessoa condenada pela Justiça. Isso prova o quanto este país já estava destruído. E já vimos que não será com Jair Bolsonaro que o reconstruiremos, tampouco com quem o destruiu. Cumpre-nos, pois, amar o Brasil e o nosso povo mais do que qualquer partido político ou qualquer governante. E verdadeiramente! Que Deus nos ilumine a todos! E um abraço fraterno em agnósticos e ateus.
Nelson Vidal Gomes (Fortaleza, CE)


Top of Mind
Parabenizo Livy Silva, uma das líderes do Afrolever na empresa Unilever, pela bela trajetória de vida e pelo compromisso em alterar as políticas da empresa ("É hora de reconhecer talentos que não tiveram chance de se desenvolver, afirma líder da Unilever", Top of Mind, 30/10).
Ana Junqueira Pessoa (Nova Lima, MG)

Livy Souza e Silva, coordenadora de projetos do Afrolever na Unilever - Adriano Vizoni/Folhapress


Realmente chegou a hora de as empresas agirem como protagonistas nessa mudança. Se você não está trabalhando para incluir, você está trabalhando para excluir. E a inclusão não é apenas a empresa dizer que incentiva a diversidade em seus quadros de funcionários. Grandes empresas têm poder e têm dinheiro para influenciar os ecossistemas externos para que os excluídos tenham acesso à educação, um dos direitos mais básicos a que todo ser humano deve e precisa ter acesso.
Elias Souza (Sumaré, SP)

Folha Top of Mind - Alimentação - Cereal Matinal - Sucrilhos Kelloggs
Sucrilhos Kellogg's - Divulgação


Tive uma decepção enorme com a página publicitária no jornal dos Sucrilhos, que foi eleita a marca número 1 do Brasil em pesquisa do Instituto Datafolha. Quase 13% das crianças brasileiras estão obesas e o jornal publica uma página como essa? Chega a ser chocante. Qual é a responsabilidade da Folha nisso, já que, com essa propaganda, estimula o consumo do açúcar e dos alimentos ultraprocessados? E é ético fazer propaganda do próprio instituto?
Lindalva Souza (São Paulo, SP)

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