Leitores comentam compra de voto pelo governo

Fim de imposto para importar armas é criticado

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Voto e grana
Governo Bolsonaro barra liberação de emendas e condiciona dinheiro a voto em Arthur Lira na eleição da Câmara” (Poder, 9/12). Vendeu a alma mesmo. Ou voltou ao centrão, ao qual sempre fez parte. Uma vez baixo clero, sempre baixo clero. E como os militantes da direita raiz irão agora defender a rachadinha do centrão?
Sérgio Dourado (Belo Horizonte, MG)

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A grande “piada” é que tem gente que é enganada com o papo de nova política e ainda assim continua passando pano para este governo genocida e falando dos acordos de governos passados. Deprimente e ridículo.
Alexandre Miquelino Levanteze (Campinas, SP)

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O “engraçado” é que a noticia leva a crer que só o Bolsonaro está fazendo isso para eleger o presidente da Câmara. Como se Temer, Dilma, Lula, FHC, Itamar, Collor e Sarney não tivessem usado o mesmo artificio sujo para eleger os presidentes do Congresso.
Evandro Barroso (Taubaté, SP)


Armas e mortes
Há três afirmações das quais nem o mais empedernido negacionista deve discordar: 1) o Estado brasileiro está endividado; 2) a pandemia de Covid-19 continua devastando nossa população; 3) quanto mais armas em circulação mais aumentam as mortes por acidente ou pela mão de criminosos. A partir dessas verdades, que são do conhecimento de qualquer humano pensante, como justificar a liberalidade de Bolsonaro em retirar 20% da taxação das armas (“Bolsonaro zera impostos para importação de armas a partir de 1º de janeiro de 2021”, Poder, 9/12)?
Marize Carvalho Vilela (São Paulo, SP)

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“Bandidos e policiais continuam matando e morrendo e, cada vez mais, sobram balas para as crianças.” Genial a frase de Ruy Castro em “Bolsonaro oficializou o faroeste” (Opinião, 9/12). Pena que não sejam balas Chita, Juquinha ou 7 Belo. Triste Brasil em que estamos vivendo sob esse lamentável (des)governo de Bolsonaro.
Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)

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O presidente Jair Bolsonaro com os filhos, Flavio, Carlos, Eduardo e Renan. - Twitter de Eduardo Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi fotografado no Palácio do Planalto ostentando uma arma na cintura, ao lado do presidente, seu pai, Jair Bolsonaro, e dos irmãos Flávio, Carlos e Jair Renan. E, no entanto, nenhum dos integrantes do referido grupo fazia uso da única arma de que, no momento, se dispõe para proteção contra o inimigo invisível que ora a todos ameaça. Mais uma péssima imagem do Brasil para o resto do mundo.
Gary Bon-Ali (Rio de Janeiro, RJ)


Celso Daniel
Quase 18 anos depois, não se sabe quem mandou matar Celso Daniel (PT), então prefeito de Santo André, assassinado em 18 de janeiro de 2002.
João Manuel Maio (São José dos Campos, SP)


Vacina
Chile , Peru ou Equador. Penso se não é melhor atravessar para nossos amigos vizinhos e tomar a vacina da Pfizer enquanto esse desgoverno decide se daqui a 60 dias eu vou tomar cloroquina ou Tubaína.
Ricardo Bertini Filho (Jaguariúna, SP)

É digna de elogio a posição dos ex-ministros da Saúde que questionaram o governo federal e propuseram soluções sobre a vacinação da população brasileira contra a Covid-19 no artigo “Vacina para todos já” (Tendências / Debates, 9/12). É uma atitude que todos os partidos comprometidos com a causa dos brasileiros, as centrais sindicais, os movimentos populares e estudantis, enfim, toda a sociedade organizada poderia ter para pressionar Bolsonaro e sua trupe.
João Carlos Gonçalves Juruna, secretário-geral da Força Sindical (São Paulo, SP)


Venezuela
Discordo da cobertura das últimas eleições na Venezuela. Uma página com informações que convergem para desqualificar o processo, oferecendo respaldo até para as como sempre infelizes manifestações do chanceler discípulo de Olavo de Carvalho. Nem sequer foi mencionado o acompanhamento de observadores internacionais, que incluem brasileiros representantes do movimento Rede de Solidariedade ao Povo Venezuelano.
Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Quente e frio
A Folha desta quarta (9) nos ofereceu um banho de água quentinha e um de água gelada. Maria Alice Setúbal e José Marcelo Zacchi (“Sociedade viva”, Tendências / Debates) são os autores calorosos, que nos oferecem uma visão de esperança que poderia ser traduzida por “o povo é sempre melhor do que o governo”. Conrado Hübner Mendes (“‘Tinha que matar é mais’”, Poder) é o autor invernal, que escancara uma realidade implacável, cruel, abjeta e ilegal. Ao ler os textos, emocionei-me até as lágrimas, talvez por perceber mais uma vez que a anestesia que paralisa a maioria ainda não os afetou.
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)

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Paulo Francis, na sua inacabada “trilogia das cabeças”, nos anos 70 já antecipara a catástrofe de que trata Hübner Mendes, atualmente consumada com requintes de crueldade. Francis dizia que havia um encontro marcado com a violência e o horror dos morros favelados com a elite branca azulada endinheirada. E o futuro será ainda pior, porque o “modelo de negócio” miliciano vem ganhando escala.
Alberto A. Neto (Fortaleza, CE)


Programas variados
Não bastasse a Netflix ser uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, que investe milhões em marketing, a Ilustrada oferece pelo menos uma capa por semana e artigos quase todos os dias sobre filmes daquela provedora. Não seria mais interessante para o leitor dedicar esse espaço ao que ele não consegue descobrir por conta própria? Livros, filmes menores, programas variados...
Cláudia Carvalho (São Paulo, SP)

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