Leitores criticam governo pela gestão da energia e conta mais cara

Número de veículos na motociata de Bolsonaro também motiva comentários de leitores

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Energia e conta de luz
A promessa de Paulo Guedes na campanha eleitoral era que iria incentivar a concorrência para o gás de cozinha. Ele prometeu, em 2019, que o gás seria vendido a R$ 35 o botijão. Era mentira e piada. O gás em Cuiabá (MT) já custa R$ 110. E, com mais esse aumento e outros que virão, ninguém sabe qual será o preço até o fim do ano. E gasolina vinculada ao dólar é piada. Será que o governo vai vincular o salário ao dólar (“Conta de luz deve subir com reajuste acima de 20% na bandeira vermelha”, Mercado, 16/6)?
João Guedes Braz (Cuiabá, MT)

O que não dá para entender é que a crise hídrica ocorre no Sul e no Sudeste, que não estão na estação das chuvas. Nós, do Norte, estamos em pleno período chuvoso. As águas estão invadindo as cidades. Então, por que nos tarifar com bandeiramento vermelho?
Leandro de Araújo Borges (Santarém, PA)

Há 20 anos, fotografei evento da Sabesp sobre preservação de água. Dias antes, jornais informaram que 40% da água tratada era perdida na distribuição. Perguntei a um engenheiro hidráulico consultor da empresa o porquê de ela nada fazer contra a perda. Ele disse que ela era grande, mas não problema, pois a água ia para o lençol freático. Retruquei: “Lençol freático contaminado por esgoto?”. Aí veio o “vamos à próxima pergunta”. De novo temos crise hídrica e campanha para economizar água, mas a Sabesp ainda perde 40% na distribuição.
Luis Carlos Amaral Kfouri (São Paulo, SP)

Há 18 meses, a energia solar está com freio puxado por causa da taxação que a Aneel propôs a mando do Ministério da Economia. O projeto de lei 5.829 vai soltar o freio, mas um lobby forte está procrastinando sua votação, e o governo não mexe o dedo. Seria um alívio na conta para todos nós, mesmo que ninguém consiga recuperar o atraso!
Hans Rauschmayer (Rio de Janeiro, RJ)

Em 2015, foram criadas essas bandeiras na administração do PT (“Entenda como funciona o sistema de bandeiras tarifárias na energia elétrica”, Mercado, 16/6). Só que somos nós, consumidores, quem pagamos a conta. Quando comerciante está em prejuízo, ninguém o ajuda. Ou ele quebra ou arca com os prejuízos até sair do vermelho. Mas as fornecedoras de energia, a maioria multinacional, sugam de nós, consumidores, e entram no Brasil só para ganhar dinheiro, pois não assumem nenhum prejuízo.
Antonio Franco (Aragarças, GO)

Parabenizo a Folha pelo editorial “Poupar energia” (16/6). Sobre racionamento, apagões e elevado preço da energia, em reunião recente com o setor elétrico, Luiz Barata (ex-diretor-geral da ONS ) disse que para o Brasil o melhor caminho são as renováveis: solar e eólica. A solar é a mais barata e rápida de implementar. Custa dez vezes menos do que pagamos nas termelétricas, que acarretam na bandeira vermelha 2. A energia solar produzida nos telhados evita investimentos em novas linhas de transmissão e ajuda a reduzir a conta de luz de todos os brasileiros.
Ronaldo Koloszuk, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (São Paulo, SP)


6.661, e não 1,3 milhão
Até nisso essa gente mente (“Motociata com Bolsonaro em SP teve 6.661 registros de veículos, aponta sistema de pedágio”, Poder, 16/6)? Aprendi, com a defunta mãe, então viva, na infância, que um bom cristão não mente. Quem mente faz parte com o capeta.
Neli de Faria (São Paulo, SP)

Após dizer que o número de mortos na pandemia está inflado, que vacina é ineficaz e que ganhou as eleições de 2018 no primeiro turno, o grito de guerra da boiada deveria passar a ser Minto, Minto, Minto!
Ana Lucia Paes (Jundiaí, SP)

Toda informação que vier do governo do estado de São Paulo é mentirosa. A intenção é muito clara: desmerecer um estrondoso apoio ao presidente Bolsonaro.
João Carlos Moreno (Presidente Prudente, SP)

Há um serviço que o presidente Bolsonaro está prestando ao país, mas que ninguém parece ver: a completa desmoralização do sistema presidencialista de governo. Só nesse sistema poderiam ocorrer as barbaridades praticadas todos os dias pelo chefe da nação. Mas, infelizmente, o baixo nível dos políticos brasileiros não lhes permite lembrar que existe outro modo de se organizar o governo de um país: o parlamentarismo.
Euclides Rossignoli (Ourinhos, SP)


Inocentes presos
Que vergonha para os brasileiros saber que cidadãos, geralmente negros, são condenados e presos sem prova minimamente razoável (“Vítimas de prisões injustas têm indenizações negadas, prejuízo financeiro e sequelas psicológicas", Cotidiano). Mais vergonhoso para o Judiciário! O CNJ, para fazer jus ao nome, deveria programar aulas acerca desses péssimos exemplos nas Escolas Judiciais, aulas essas de assistência obrigatória pelos juízes, desembargadores e ministros.
Jose Felipe Ledur (Porto Alegre, RS)


Orçamento da Defesa
Dobrar o orçamento da Defesa para R$ 18,8 bilhões, por quê (“Ministro da Defesa alerta para sucateamento das Forças Armadas e cobra mais verba de Guedes”, Mercado)? Quem invadirá uma República de Abacaxis? Construir submarino nuclear para quê? Projeto prioritário é a fome e a miséria dos brasileiros!
Roberto C. Vaz de Carvalho (Araraquara, SP)


Por dentro da Igreja Universal
Sabemos há tempos que são bandidos, mas nada acontece (“Livro de ex-pastor que Universal tentou censurar nos anos 1990 é relançado”, Poder, 16/6). Por que será?
Zizi Paul (São Paulo, SP)


Avião da Azul
Concordo em gênero, número e grau com a colunista Cristina Serra (“Cena deplorável em avião da Azul”, Opinião, 15/6). Fiquei muito preocupado com o iminente risco à segurança do voo, cuja principal responsabilidade, salvo melhor juízo, é do comandante e da tripulação. Portanto, caso não haja um pronunciamento duro e responsabilizando os responsáveis por permitir tal fato inconcebível a bordo, não mais terei confiança e segurança para utilizar os serviços da Azul.
Paulo Cesar Henriques (Rio de Janeiro, RJ)

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