Leitores opinam se deveria haver Olimpíadas durante pandemia

Violência contra a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) também foi discutida pelos leitores

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Na semana passada, a Folha questionou seus leitores sobre opinião a respeito da realização ou não das Olimpíadas de Tóquio. Evento, em meio à pandemia de coronavírus, é alvo de críticas de japoneses e autoridades sanitárias pelo mundo. Confira as respostas.

Com o início da vacinação contra a Covid, houve regressão de casos e mortes mundialmente. Parar com as Olimpíadas seria o mesmo que parar com a educação formal das escolas. Educação atlética tem tanto valor quanto educação em matérias clássicas como matemática, português e inglês. Temos a obrigatoriedade de retornar as atividades educacionais tanto para os jovens atletas quanto para os alunos do ensino básico, médio e superior.
Carlos Iglesias (São Paulo, SP)

Acho certo fazer as Olimpíadas. Precisamos fazer algo para a vida não parar; e o esporte pode trazer liberdade para nós.

Davi Barbosa da Silva

Santo André, SP

Creio que, vivendo num estado de exceção como nesta pandemia, ainda não era o momento de realizar os Jogos. Temos que entender e aceitar que nossas vidas e rotinas mudaram e que devemos viver a excepcionalidade do momento.
Cláudia Conte dos Anjos Lacerda (Leopoldina, MG)

O Japão, país de primeiro mundo, será um anfitrião rigoroso e responsável, para que tudo aconteça com segurança. A restrição de público será um diferencial, para assegurar a saúde. Mas o país estará vivo, transmitindo para todo o planeta o transparente espírito dos Jogos Olímpicos.
Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)

As Olimpíadas devem ocorrer, apesar da pandemia. Vacinação e testes relativizam os problemas hoje. Não ocorrendo agora, poderiam vir a ser canceladas, provocando danos aos organizadores e aos atletas.
Carlos Antonio Anselmo Guimarães (Curitiba, PR)

Além de colocar o sistema hospitalar do país em risco de colapso, a realização dos Jogos pode ocasionar uma explosão de casos letais, tanto para atletas como para a população. Só 21% dos japoneses foram imunizados. E, detalhe importante, o Japão tem uma das maiores porcentagens de população idosa do mundo: 28% com 65 anos ou mais.
Danilo Dantas Pires Ferreira (Caicó, RN)

Apesar de não ocorrerem em um momento ideal para a humanidade, os Jogos cumprem um papel essencial de união e superação. Parte da própria essência japonesa, esses ideais ganharam um significado ainda mais especial. Já para o Comitê Olímpico Internacional, é a oportunidade de mostrar além de um simples colhedor dos ovos de ouro.

Thiago Cipriano

(São Paulo, SP)

A mera possibilidade de uma variante “Tokyo”, analisando as consequências da variante delta, deveria ensejar o adiamento das Olimpíadas. Em março de 2020, pensava-se ser inviável parar o Brasil. Agora vê-se o custo humano cobrado diariamente em sangue. Inclusive porque há quem faça a escolha de não parar —estou olhando para vocês, festejadores clandestinos— e há quem simplesmente não possa parar. O mundo pode esperar mais um ano para ver seus melhores atletas na TV.
Julio Cesar Massoni Frigeri (Araras, SP)

Realizar as Olimpíadas neste momento é uma temeridade. Com uma nova variante se espalhando, garantir segurança total é impossível. Penso o mesmo dos países que assumiram o risco de voltar ao normal, inclusive liberando o uso de máscaras. Os cientistas apontam que ainda é muito cedo. Continuo com as medidas de segurança que me fizeram chegar vivo até aqui. Eu não iria às Olimpíadas.
Franklin Mello (Rio de Janeiro, RJ)

Pelos mesmos fatores que não foi certo realizar a Copa América no Brasil, também não é certo realizar as Olimpíadas, ainda que seja em uma nação que controla melhor o coronavírus. Mas já que tudo se encontra encaminhado, torço pela fadinha do skate, Rayssa Leal, fenômeno exportado da minha cidade.
Carllos Alcântara (Imperatriz, MA)

Os Jogos Olímpicos não deveriam ser realizados porque envolvem atletas de países em desenvolvimento, principais prejudicados pela pandemia, e porque há nova variante do vírus.
Flávio Guilherme (Curitiba, PR)


Centrão
Só para lembrar a todos e todas que a maioria dos políticos envolvidos no mensalão é do PP, o partido do Ricardo Barros. Precisamos fazer uma campanha nacional para dar nome aos bois dos políticos que fazem parte do centrão para o Brasil se livrar deles nas próximas eleições (“Suposto sócio oculto de empresa que deu garantia irregular na compra da Covaxin é ligado a Barros”, Poder, 24/7).
Izaura Maria Carelli (Foz do Iguaçi, PR)

Com esse centrão, parece que estamos em um filme de terror, com os zumbis saindo das profundezas tentando dominar tudo o que veem à frente. Salve-se quem puder! (“Após ganhar espaço no Planalto, centrão pressiona para recriar Ministério do Planejamento e controlar Orçamento”, Poder, 24/7).

Ana Maria Marques

(Jundiaí, SP)


Joice Hasselmann
Se ela fala que não houve violência doméstica, outros demônios entraram furtivamente em sua casa. A investigação tem que ser séria, mesmo porque, além de mulher, ela é uma parlamentar que insinuou um possível fakebravo! (“Joice descarta violência doméstica após 5 fraturas no rosto e diz não ter perfil para mulher de malandro”, Poder, 24/7)
Elisabeth Beraldo Faria (Mogi das Cruzes, SP)

Não gosto do posicionamento político da parlamentar nem dela como pessoa e não sei o que realmente aconteceu. Mas o fato é que ela foi agredida violentamente, e o mínimo que se espera é que as pessoas tenham mais empatia. Força, Joice.
Jô Maria Souza (Araçoiaba da Serra, SP)

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