Leitora diz que nossa maior vergonha é ver pessoas passando fome

Bolsonaro com empresários, Maksoud Plaza e cobrança de quarentena são temas de comentários

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Fome
Dentre todos os problemas do país, essa é a nossa maior vergonha ("Famílias comem lagartos e restos de carne para enganar fome no RN", Mercado, 8/12). Quando um ser humano passa fome, é porque todo o resto já lhe foi negado. A fome é o último grau da escassez.
Naiara Moreno (São Paulo, SP)

Carcaça de gado estendida no chão em assentamento de Senador Elói de Souza (RN), que vive estado de calamidade pública pela seca
Carcaça de gado estendida no chão em assentamento de Senador Elói de Souza (RN), que vive estado de calamidade pública pela seca - Allan Lira - 18.nov.21/Folhapress

Uma das formas de combater a fome é criar hortas comunitárias para que o povo possa cultivar seus próprios alimentos ou então plantar no quintal. Tudo é válido para que haja um mínimo de segurança alimentar. Brigas ideológicas não enchem o prato de ninguém.
Ana Maria Marques (Jundiaí, SP)

Alguém tem que fazer algo antes que as pessoas morram de fome. Não podemos contar com esse governo que só pensa em reeleição. Por que as igrejas não se levantam em defesa de quem tem fome e sede? Gostaria de contribuir, mas como? Enviar contribuição para onde?
Luiz Jose Almeida Fayad (Balneário Piçarras, SC)

E o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Só pra lembrar.
Luiz Marcelo Zerbini Pereira (Catalão, GO)

Mais de uma década de Bolsa Família, e o povo continua miserável. Esta é a face do populismo barato.
Franklin Medeiros (São Bernardo do Campo, SP)

Como podemos ajudar a essas famílias? Sei que é problema de política pública, que passa desde um sistema tributário regressivo até falta de auxílio financeiro e de educação de como lidar com solo semiárido, além de alternativas realizadas pelo Estado para melhora da agricultura nessas condições. Mas não posso deixar de tentar minimizar isso.
Joana Marins (Brasília, DF)


Favores e aplausos
Há anos digo que o empresário brasileiro não tem perfil de empreendedor, e sim de "senhor de engenho": quer ganhar, mas não quer gastar, quer lucrar, mas não quer investir, quer que o funcionário trabalhe de sol a sol, mas não quer pagar salários adequados, retira ganhos mensais de R$ 50 mil e acha pouco, mas considera que um salário mínimo "tá bom demais" para seus empregados. E, além disso tudo, ainda considera favor deixar um cidadão trabalhar para ele ("Bolsonaro é aplaudido por empresários ao dizer que deve favores a eles e que põe juízes neutros no TST", Mercado, 8/12).
André Ribeiro dos Santos (Barra Mansa, RJ)

Esse presidente é tão despreparado que acha que o governo deve para empresários. Na maioria das vezes, os empresários devem impostos, contribuição social ao governo. As tais reformas não criam empregos e deterioram o poder de compra do empregado, celetista ou não. No Brasil, comércio é onde se emprega a maioria dos trabalhadores. Sem grana, sem compra. Sem vendas, sem emprego. Economia? Só se for para os empresários, que vão impor que os trabalhadores levem o próprio papel higiênico.
Juliana Teixeira (São Paulo, SP)


Maksoud Plaza
Além de um tanto deprimente, o que ocorreu com o casal de hóspedes é belo retrato da "competência" da iniciativa privada brasileira —sempre tão elogiada pela grande imprensa ("Últimos hóspedes do Maksoud Plaza são expulsos no fechamento do hotel", Mercado, 8/12). Se ainda lembrarmos que a família Maksoud chegou a ser proprietária de uma revista icônica na difusão das ideias liberais no campo da economia —a falecida Visão—, não deixa de ser bem significativo.
Arthur Autran (São Carlos, SP)

Mais um pedaço da história da nossa São Paulo se vai. O hotel hospedou pessoas ilustres, mas também pessoas como qualquer um de nós, com suas promoções para finais de semana. João Gilberto, carioca da mais pura cepa, amava vir a São Paulo só para cantar no Maksoud. Vai deixar saudades, como o C’adoro, o da Praça Patriarca (não lembro o nome), o Hilton no centro e outros tantos. É o progresso, forte, vigoroso, que arrebata tudo o que não há em comum com ele.
Carlos Campos (São Paulo, SP)


Michelle e as línguas
A atitude da primeira-dama na minha observação demonstrou aproximação com as religiões afrodescendentes e a glossolalia, algo parecido com o espiritismo. Grosso modo, as religiões brasileiras são no final uma geleia geral e todos os rituais pretendem chegar a um Deus com nomes diferentes. Razão pela qual não cabem os preconceitos, perseguições e deboches. Se há perseguições, não há caráter e há ausência de Deus.
Ângela Luiza S. Bonacci (São José dos Campos, SP)


Quarentena e coleira
Quem vai fiscalizar? Semana passada retornei da Argentina e entrei pela checagem eletrônica de passaporte ("Governo cobrará quarentena de 5 dias de viajantes não vacinados", Saúde, 8/12). Ninguém viu nenhum dos documentos que eu trazia (teste de antígeno e declaração da Anvisa). Óbvio que ninguém vai fiscalizar nem a quarentena nem o teste 5 dias depois. Não era muito mais fácil exigir a vacinação?
Daniel Alvares (São Paulo, SP)

Se os dois "preferem morrer do que perder a liberdade", se puder ficar só a doença com eles, tudo bem, sem contaminar os outros. É ridículo um médico papagaio, repetindo imbecilidade.
Cleuza Maria Lopes Simplicio (Poços de Caldas, MG)

A fala do ministro da Saúde, dr. Marcelo Queiroga, desconexa com a nossa realidade, me fez lembrar a frase: "Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder" (atribuída a Abraham Lincoln).
Tania Tavares (São Paulo, SP)


Colunistas
Antigamente se dizia: recortar e guardar. Marcelo Leite e Gregorio Duvivier ("Sérgios Portos", Ilustrada, 8/12) vou recortar e enquadrar. Humorista se renovam, o mundo fica igual. Tenho sorte, fui contemporâneo e editor de Stanislaw na Última Hora. Sou contemporâneo e leitor de Leite e Duvivier.
Ignácio de Loyola Brandão (São Paulo, SP)

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