'Falta de visão de futuro teve quem votou em Bolsonaro', diz leitor

Leitor elogia coluna de Cristina Serra

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Visão de futuro
O inominável, incapaz de qualquer gesto de empatia, diz que "faltou visão de futuro" a quem ocupou áreas arriscadas para construir sua moradia. Digo ao senhor despresidente que falta de visão de futuro teve quem elegeu um fã de torturador que sempre mostrou preconceito contra pobres, negros e homossexuais.
Beatriz Telles (São Paulo, SP)

O presidente Bolsonaro mostrou novamente que não tem empatia, respeito ou amor pelas pessoas. Nesta terça, em sua vinda a São Paulo, disse que essas pessoas que sofreram com as enchentes não têm visão do futuro. Pergunto a ele onde é que essas pessoas, sem emprego, sem acesso ao serviço público ou ao auxílio moradia, construiriam suas casas? Esse presidente, por tudo o que faz e fala, deveria ser deposto do cargo.
Maria Helena Beauchamp (São Paulo, SP)


O chefe da FAB
Foi bom ler a coluna de Cristina Serra ("Nara, militares e o bolsonarismo", Opinião, 1°/2) e a opinião de alguns leitores. Agora sei que não sou o único que sentiu calafrios com a entrevista do comandante da FAB. Pouco se comentou a humilhação a que Bolsonaro submeteu o STF ao faltar ao depoimento. A desnecessária bravata de Alexandre Moraes, jogando o tribunal num beco sem saída, pode render consequências graves. O valentão vai peitar monocraticamente o presidente na ilusão de que vai encontrar a passividade de Dilma e Lula ao acatarem as ordens de impeachment e prisão? Verá, então, para quem o brigadeiro prestará continência.
José Zimmermann Filho (São Paulo, SP)


Desajustados?
Em relação às de Milton Ribeiro, tenho a dizer, como mãe de um homossexual, que não considero minha família desajustada. Somos uma família de relacionamento longo, demos educação aos nossos filhos e muito amor. Meu filho André, que tem um relacionamento homoafetivo oficializado, é um ser humano centrado e inteligente. É advogado, recebeu do governo britânico uma bolsa de estudo para fazer o mestrado na London School of Economics, é emocionalmente equilibrado e um ótimo mediador de causas que necessitam de tal intervenção. O ministro, como representante máximo da educação em nosso país, deveria procurar estudar melhor esse assunto para que, sem embasamento, não discrimine os jovens.
Célia Regina Ferraro Previsto (São Paulo, SP)


Darwin e Deus
"Deus e a Covid" (Opinião, 31/1) é mais uma crônica de Hélio Schwartsman que nos ajuda a enxergar melhor as coisas brasileiras. A maior de todas as criações humanas, Deus, segue assistindo Darwin ter razão.
Hilton Mendonça (Arari, MA)

O senhor Hélio Schwartsman, com seu presunçoso intelecto, deveria se ater a assuntos não religiosos e deixar em paz Deus e nós, com a nossa fé. Cada macaco no seu galho.
Roberto Cecil Vaz de Carvalho (Araraquara, SP)


OAB
Muito boa a entrevista com o presidente da OAB ("Até com Moro estamos dispostos a conversar, diz novo presidente da OAB", Poder, 31/1). O fato de afirmar seu inconformismo com os métodos da Lava Jato é elogiável, pois bate-se muito na operação, mas se atenta somente aos arbítrios cometidos em relação a Lula. A Lava Jato, com seus métodos, lesou muito a vida de vários dos "suspeitos". E qualquer iniciante no direito sabe que autoritarismo e justiça não têm e nunca deveriam ter convivência harmônica, tanto pior se o autoritarismo está em ação sob o signo da justiça.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)


Açúcar e afeto
Minha geração teve a sorte de contar com Chico Buarque como seu integrante. Teve a sorte de ouvir e de sentir suas músicas; apreciar, cantar, cantarolar e assobiar, tudo bem sentido e comentado por Marina Lourenço e Regina Dalcastagné na Ilustrada ("Veto a 'Com Açúcar, com Afeto' rouba um pouco da nossa humanidade", 31/1).
Aluísio Dobes (Florianópolis, SC)


Ironia e liberdade de expressão
Fiquei estarrecido com o artigo "Liberdade de expressão para quem?" ( Poder, 1°/2). A única intolerância cabível é contra a própria intolerância. E não cabe o amparo à liberdade de expressão para a apologia ao crime. Mas não é isso que se lê no artigo. O artigo remete à pura censura de ideias contrárias. Fala em "consensos estabelecidos" e "comitê de notáveis" para o exercício da censura. Certamente o autor se julga portador dos tais "consensos estabelecidos" e ele próprio qualificado para compor o tal "comitê de notáveis". Lamentável.
Jefferson Nery Chaves (Belo Horizonte, MG)

Joel Pinheiro da Fonseca impecável, intocável em sua coluna. A diferença básica entre liberdade de expressão e racismo é que a primeira não é crime, enquanto a outra precisa do Código Penal.
Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

Se a opinião for contra os "consensos estabelecidos" então deve ser tolhida! (Ai Jesus). Quem decide o que é "consenso"? Os "notáveis"? O governo de plantão? E se o consenso mudar amanhã? Iremos pedir perdão aos dissidentes?
Roberto de Oliveira Flores (Caxias do Sul, RS)

Nota de Joel Pinheiro da Fonseca Partir de uma premissa razoável e chegar, passo a passo, na defesa do totalitarismo. Nem todo mundo gostou da minha sátira, mas não penso que todo texto tenha que agradar. E entre quem levou a sátira a sério e ficou indignado, e quem a levou igualmente a sério mas a aplaudiu, creio que há material para pensar: onde está o furo?

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