Criminoso
Divertir-se despreocupadamente com a família em uma praia, com dinheiro público, sem se importar com a tragédia das enchentes na Bahia já é desumano. Recusar ajuda humanitária da Argentina é criminoso.
Moisés Spiguel (Campinas, SP)
Deveríamos exigir determinadas competências para os postulantes a qualquer cargo público. Pessoas inadequadas, por menor que seja o seu poder, podem ocasionar verdadeiras tragédias. O caso do presidente Bolsonaro é um modelo clássico dos efeitos maléficos dessa falta de aptidão. Um exame simples detectaria sua ignorância abissal em relação a conhecimentos básicos de história geral e do Brasil. Um psicotécnico básico revelaria seu alto grau de psicopatia.
Marize Carvalho Vilela (São Paulo, SP)
Vacinação
Governadores dizem que não vão exigir prescrição médica para vacinar crianças e o "ministro" da Saúde critica a decisão, alegando que eles, os governadores, não são médicos. Já Queiroga é médico, mas disfarça muito bem.
Celso Balloti (São Paulo, SP)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou os estados que informaram que não vão pedir prescrição médica para vacinar as crianças de 5 a 11 anos. Ele diz que a maioria dos governadores não é de médicos e que, por isso, são leigos que estão interferindo na área. Mas e a consulta pública! Não é também a opinião de leigos?
Tsuneto Sassaki (São Paulo, SP)
"Ministro da Educação veta exigência de passaporte da vacina em universidade" (Saúde, 30/12). Outro serviçal agachado em posição genuflexa diante do cadafalso onde entregou sua dignidade fictícia.
No rol dos desastres administrativos, eis mais um terrivelmente evangélico despreparado e incompetente —e com aquele bigodinho que parece debochar de todos. Veio da escuridão e a ela deverá retornar em breve.
Sérgio Vicentin (Curitiba, PR)
Isso mesmo com o país já tendo acumulado mais de 600 mil mortos pela Covid. Não aprenderam a lição mesmo. Triste Brasil. Mas as urnas darão a resposta!
Pra quê?
Ao autor do texto "Aproveite este fim de ano para fazer algo pela sua saúde" (Corrida, 30/12), Aurélio Alfieri, youtuber, eu, que tenho 75, pergunto: pra quê?
Mario Prata (Florianópolis, SC)
Latinhas brilhantes
O texto "No brilho das latinhas" (Opinião, 30/12), de Stefano Volp, é um testemunho fantástico, poético e de arrancar lágrimas: são essas histórias que precisamos conhecer, pois continuam acontecendo do nosso lado.
Amanda Lorien Freire Visani (São Paulo, SP)
O Orçamento e a humanidade
É impressionante ver como um crime de pedalada fiscal é tido como mais lesivo do que tudo o que Bolsonaro vem fazendo até aqui. Bolsonaro não é o único a desprezar vidas, pois tem aval de parte dos congressistas. O impeachment parece não considerar crimes contra a humanidade, apenas contra o Orçamento.
Olavo Negrão Pereira Barreto (Araraquara, SP)
A reflexão de Ilana Szabó é maravilhosa, lúcida, inteligente, contemporânea e necessária ("Em 2022, olhe para os lados", 29/12). Além de faltar o olhar para o outro e para o lado, faltam mesmo decência, ética e sensibilidade para a maioria dos seres humanos. Não percamos a esperança.
Hanna Korich (Mairiporã, SP)
PT
O que há com José Genoino para usar esse discurso juvenil ("Genoino se opõe a Alckmin como vice de Lula", Painel, 30/12)? Depois de uma vida toda de político profissional, fazer-se um estorvo à essa altura? Parece que se fosse presidente da República numa situação caótica não aceitaria ajuda de um país vizinho como a Argentina só por esse país não compactuar da mesma ideologia.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)
Ato falho
A colunista Catarina Rochamonte, que só ataca o PT e endeusa a Lava Jato, deveria ler o texto "Moro diz que Lava Jato combateu PT de forma eficaz, mas recua" (Poder, 30/12), que mostra que Moro, em ato falho, confessa que sua atuação como juiz foi política, além de imparcial e ilegal.
Manoel Messias Borges de Araújo Filho (Rio de Janeiro, RJ)
Forçado
"Desaparecimento forçado" dever ser mais ou menos como, "atire primeiro, interrogue depois" ("Governo ignora desaparecimentos pela polícia e Brasil tem apagão de dados", Cotidiano, 30/12).
Roberto Cecil Vaz de Carvalho (Araraquara, SP)
Poderes
Muito linda a coluna de Mirian Goldenberg desta quinta ("Eu sou cagona, minha melhor amiga é fodona. Deu match!", Equilíbrio e Saúde). É poética e delicada; é um sopro forte de esperança, de civilidade, de amor. Acrescento, aqui, apenas um detalhe daqueles que não se pode deixar passar: o cuidado de si. Cuidar de nós mesmos nos faz estarmos bem o bastante para poder cuidar dos outros.
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)
A qual público Mirian Goldenberg se dirige? O seu palavreado é tão baixo que deixa no jornal um rastro de imundície, enojando o leitor. A Folha está perdendo pontos.
Teresa Fernandez (Belo Horizonte, MG)
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