'Exonera, uai!', diz leitora sobre futuro de militares no governo federal

Leitores também comentam discurso dúbio de Bolsonaro a apoiadores

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Discurso a apoiadores
"Bolsonaro quebra silêncio e atiça apoiadores com discurso dúbio" (Política, 9/12). É isso mesmo, presidente, você acertou! Só não entendeu que isso foi feito no último dia 30. O nome disso é... democracia.
Edvanio Ceccon (Passo Fundo, RS)

Os verdadeiros agentes das Forças Armadas sabem que seu lugar não é na politica, e sim nos quarteis.
Magali Barbosa de Abreu (Belo Horizonte, MG)

O Presidente Jair Bolsonaro participa da Cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha na Escola Naval, RJ.
O Presidente Jair Bolsonaro participa da Cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha na Escola Naval, no Rio de Janeiro - Clauber Cleber Caetano/Presidência da República

Desafio militar
"Futuro de militares na máquina pública é desafio do governo Lula". (Política, 10/12). Os bons técnicos devem ser preservados, sim. Os que estão no governo apenas como boquinha, meia-volta, volver.
Silvério Torres Correia (Palmas, TO)

Foi a mesma estratégia do Hugo Chaves na Venezuela que o Bolsonaro aplicou aqui: aparelhamento do governo com militares da ativa para obter o apoio para transformar o país numa ditadura.
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)

Exonera, uai! Todo início de governo tem um Diário Oficial de umas mil páginas para fazer as trocas.
Josi Gomes (Brasília, DF)



Eliminação
"Cinco erros que ajudam a explicar a eliminação do Brasil na Copa do Mundo" (Esporte, 10/12). Faltou tudo. Faltou garra, faltou organização, faltou vontade e faltou técnica. Todos os goleiros que tiveram disputa nos pênaltis defenderam pelo menos uma cobrança.
Paulo de Matos (Campinas, SP)

O erro já começou na convocação. O Brasil tem grandes jogadores que ficaram de fora. Jogadores sem garra para jogar e mal posicionados. Técnico sem estratégia dentro e fora de campo. Foi lindo assistir ao jogo da Argentina.
Silvia Maria H C Zanei (Santo André, SP)


Djamila Ribeiro
"Não admitirei ser reduzida a ‘pessoa que menstrua’ pois sou sujeito político" (Opinião, 8/12). O pensamento da filósofa apresenta lógica irrefutável visto que mulheres pós-menopausa e mulheres trans não menstruam, e não têm o seu gênero contestado.
Caubi Maciel da Nóbrega (Porto Alegre, RS)

Esse debate tem me ensinado bastante e agradeço!
Janaina de Moraes Santos (São Paulo, SP)


Na semana, a Folha perguntou a seus leitores o que as surpresas da Copa do Mundo lhes ensinou. Veja algumas respostas.

O futebol global está em constante evolução. Países e até continentes antes vistos como "sacos de pancadas" hoje conseguem se igualar e até superar equipes tradicionais. Acredito que é uma mudança que vem ocorrendo lentamente desde 1990, quando Camarões foi o primeiro time africano a chegar às quartas de final (o Marrocos, na Copa anterior, alcançou as oitavas). Creio que a tendência é que cada vez mais as diferentes regiões do globo se equiparem em nível futebolístico. Portanto, subestimar jamais, e respeitar sempre!
Cauê Dantas Farias, 18 (Recife, PE)

O futebol está cada vez mais globalizado, com jogadores atuando em diversos clubes fora de seus países. Nivelam-se as estratégias, com chance de favorecer times que conseguem maior integração, com mais tempo jogando junto. Sem contar a vontade da conquista do grupo, diferente do estrelismo individual.
Adilson Roberto Gonçalves, 55 (Campinas, SP)

Ensinam que, ao contrário do que pensam os especialistas em mesas redondas e todos os jornais, o futebol não é lógico, nem determinado.
Ivo Cardozo, 80 (Rio de Janeiro, RJ)

Acredito que essa Copa está nos mostrando que não só de Europa vive o futebol. Aquela parcela de arrogância e superioridade dos times europeus está sendo cobrada agora. E, sinceramente, acho é pouco.
Juliana Santos, 29 (Ribeirão Preto, SP)

Algumas máximas de futebol continuam atualíssimas e podem ser usadas sem medo de ser tachado de velho: o futebol é uma caixinha de surpresas; jogo é jogo, treino é treino; quem não faz, leva; jogador tem que ir na bola como num prato de comida.
Marcos Barbosa, 51 (São Paulo, SP)

Surpresas sempre existiram, mas não voam alto. Prova disso é o seleto clube de campeões, que não aceita novos membros há 12 anos e deixa de fora uma Holanda, por exemplo. Mas no balanço das redes tudo pode mudar.
Luís Santana, 50 (Brasília, DF)

Os países com menos tradição se superam pela vontade dos jogadores em aproveitar a oportunidade para demonstrar a potencialidade própria e do país. A velha magia do futebol, único esporte onde o menor pode vencer o maior.
Karim Abud Mauad, 61 (Uberaba, MG)

Que esporte é algo realmente imprevisível e não existe resultado impossível. Além disso, não é nada fácil conseguir algum dinheiro pelas apostas esportivas. Jogos como Argentina x Arábia Saudita, Alemanha x Japão devem ter deixado muita gente de mãos vazias.
Eder Sakakibara, 35 (Campo Grande, MS)

Pense em um local democrático? Onde todos têm o mesmo peso de cidadão, onde as diferenças econômicas ficam para o lado de fora das quatro linhas principais. Questões geopolíticas entram em campo mas a bola rola para todos. Ao final do apito, vence quem fez gols e não quem é potência econômica.
Ubirajara Scutari, 57 (Ferraz de Vasconcelos, SP)

Jamais devemos subestimar nossos adversários. Humildade é essencial. Títulos não ganham jogo.
Andreia Andrade da Silva, 44 (Santarém, PA)

Que nada no mundo pode ser dado como certo. Por maior que seja o favoritismo, ele sempre é superado pela competência e dedicação.
Claudia Gameiro, 50 (Bragança Paulista, SP)

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