Leitores da Folha discutem se cartões corporativos devem existir

Critérios mais rígidos e fiscalização periódicas são alguns pontos levantados

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Nesta semana, a Folha questionou aos leitores se, na opinião deles, os cartões corporativos deveriam ou não existir. Confira algumas das respostas a seguir.


Não deveriam existir. É uma ferramenta perigosa na mão do perdulário que acha que pode tudo, porque está no poder.
Paula Nunes Miguel (Taboão da Serra, SP)

Absolutamente contra. Seus salários precisam suprir, e já suprem, seus gastos, com valores muito acima da média das famílias brasileiras.
Luiz Roberto da Silva (Campinas, SP)

Eu acredito que um ministro de Estado ou mesmo um funcionário de cargos importantes não devem ficar gastando dinheiro próprio bolso para suas viagens e nem ficar à mercê de "almoços pagos" pelos fornecedores. Mas também não podem ficar gastando como querem. Para tudo tem limites!
Aurelio Araujo (Vinhedo, SP)

Objetivo do cartão corporativo é dar agilidade a pagamentos urgentes ou sigilosos - Gabriel Cabral/Folhapress

Não. Todos os funcionários públicos, nas três esferas, nos três Poderes, já recebem um gordíssimo salário, fora os vários vergonhosos benefícios, podem muito bem gastar do próprio bolso, sem essa vergonha de usarem cartões corporativos ou pedirem (e receberem) reembolso de qualquer despesa.
Afonso Lopes (São Paulo, SP)

Sim, devem existir. Mas com critérios mais claros e mais rígidos. E os que desobedecerem devem ter penalidades. Acho que atualmente não tem e, se tiver, é muito branda.
Selma de França Aguiar (Porto Alegre, RS)

Não. Já ficou comprovada a falta de critério na utilização desse recurso.
Amauri Andrade Silveira da Silva (Belo Horizonte, MG)

Nunca deveriam ter existido. São um desrespeito ao contribuinte e devem ser abolidos.
Iracema de Moura (Belo Horizonte, MG)

Sim, mas com um limite de gasto mensal.

Carla Bacha de Lorenzo do Nascimento (São Lourenço, MG)

Não. Os políticos são nada mais, nada menos que empregados da população. Assim como uma grande empresa, os seus gastos com alimentação e locomoção devem ter um teto a ser respeitado e, se ultrapassado, deverá sair do próprio bolso do trabalhador.
Rafaella Paiva Madureira (Santo André, SP)

Não. Serviço público deveria ser um emprego como em uma empresa privada. Recebe o salário e se vira só com ele. O presidente já tem todas as despesas pagas, qual a necessidade de ter um valor extra?Patricia Carla Marin Dutra e Silva (São Paulo, SP)

Sim. Tenho cartão corporativo que é usado para trabalhos de campo e tudo é rastreado e publicado pelo Portal da Transparência. Todos os gastos são auditados por quem autoriza os créditos e para nós, servidores públicos comuns, existem o que pode ser comprado ou não. Não é igual ao do Jair Bolsonaro que dava entender que podia comprar tudo.
Bruno Elton Carneiro Santiago (Rio de Janeiro, RJ)

Não sei como funciona em países sérios, mas ninguém, mesmo que seja o chefe de uma nação, deve receber um cheque em branco, sendo que o gasto não sairá de seu bolso. Quem paga somos nós, que já pagamos impostos demais.
José Francisco Merchiorato (Mairiporã, SP)

Sim, entretanto com limitações e fiscalizações semestrais.
Tiago Nery (Salvador, BA)

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