Com o fim do sigilo do cartão corporativo de Jair Bolsonaro (PL), em janeiro, foram descobertos gastos de R$ 493 mil em um único hotel, R$ 66 mil em padaria e R$ 73 mil em combustível. Durante seu mandato, foram pelo menos R$ 4,7 milhões gastos durante seus períodos de folga.
A polêmica relacionada ao mau uso do cartão corporativo já é antiga. Em 2008, o então ministro do Esporte, Orlando Silva, foi bastante criticado após comprar uma tapioca no valor de R$ 8,30. Na época, ele disse que foi um engano e devolveu o valor aos caixas públicos.
O instrumento foi criado em 2001 e tem como principal objetivo a compra de passagens ou resolução financeira de questões mais urgentes da administração pública. Para você, leitor da Folha, os cartões corporativos devem existir? Teria alguma ressalva com esses recursos?
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