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Guerra do Iraque Silicon Valley Bank

Leitores falam da Guerra do Iraque, de cracolândia e racismo

'"Bush sair ileso desse crime é um absurdo que inspira outros', afirma leitor

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Guerra do Iraque, 20
George W. Bush sair absolutamente ileso desse crime é um absurdo que inspira outros, assim como Vladimir Putin. Lamentável ("Guerra do Iraque segue como zumbi no deserto 20 anos após invasão dos EUA", Mundo, 18/3).
Paulo de Almeida (São Paulo, SP)

Após a invasão do Iraque e a queda do regime, iraquiano beija estátua de Saddam Hussein que foi derrubada na Praça Al Firdos - Juca Varella - 14.abr.2003/Folhapress

Pesquisa Gallup feita antes da invasão do Iraque mostrou que 59% dos americanos apoiavam a operação. A aprovação foi caindo nos anos seguintes, mas não o suficiente para virar o placar: em 2020 estava 45% x 43% a favor do entendimento de que a invasão não foi um erro. Não estranha, portanto, o apoio financeiro e logístico dos EUA à causa ucraniana.
João Cantarelli (São Caetano do Sul, SP)

É difícil comentar um ataque baseado nas acusações depois comprovadamente falsas que os EUA usaram contra o Iraque ("Crianças pisavam em restos humanos; leia relato inédito sobre a Guerra do Iraque", Mundo, 18/3). Foi uma ação insana e inconsequente. O que podemos esperar de uma potência que se acha polícia do mundo?
Bento Brito Teixeira (Porto Nacional, TO)

A invasão foi necessária. Do contrário, não derrubaria o tirano Saddam Hussein. Saddam usou armas químicas contra os curdos de forma covarde. Invadiu um país soberano, o Kuwait, querendo se apropriar de suas riquezas ("Guerra do Iraque rachou credibilidade dos EUA, diz analista", Mundo, 19/3).
Manoel Barreto Pinheiro (Brasília, DF)

Crise dos bancos
A felicidade de ver a ilusão liberal se despedaçando é efêmera quando se lembra que as consequências da crise serão socializadas e o resultado final será maior concentração e centralização de capital ("Bancos dos EUA pedem às autoridades proteção de todos os depósitos", Mercado, 19/3).
Vitor Lamm Lobato (São Paulo, SP)

Cracolândia
Leio a Folha há 40 anos e gostaria de dar uma sugestão: na região da rua Aurora com a Conselheiro Nébias, o deslocamento da Cracolândia trouxe para a nossa porta o caos e o tráfico de drogas disfarçado em barracas ("Cracolândia retoma rotina e se fixa em novo ponto em SP", Cotidiano, 18/3). Isso está abalando a saúde mental dos moradores. Fala-se muito de quem vive em situação de rua, mas no centro também tem cidadãos que precisam dormir, trabalhar e viver! Por favor, trabalhem nesse tema.
Celio Sales (São Paulo, SP)

Futuro do bolsonarismo
Ótimo conhecer o que se passa nos bastidores bolsonaristas nos Estados Unidos ("Estratégias da direita americana pós-Trump dão lições ao bolsonarismo", Política, 18/3). Parabéns por estas primeiras reportagens da série.
Beatriz Judith Lima Scoz (São Paulo, SP)

Por que ainda se fala tanto no Bolsonaro? Será que não está na hora de jogá-lo na lixeira e nos fixarmos nos problemas sociais do Brasil?
Diva Negri (Florianópolis, SC)

Mourão e militares
Isto é uma falácia ("Governo Lula quer transformar militar em cidadão de segunda categoria, diz Mourão", Política, 18/3). Os militares devem mirar-se nas Forças Armadas dos norte-americanos, alemães, britânicos, em que não se vê nenhum dando palpites em decisões da Suprema Corte e eleições. Não é apenas o governo Lula que quer a despolitização dos fardados, mas o povo que o elegeu.
Telma Saraiva (Campinas, SP)

Vimos a sua competência no Amazonas, a competência de Pazuello na Saúde, o golpismo e o resultado do 8/1, o militar que trouxe as joias. Não somos nós que não os valorizamos. Foram vocês mesmos que se desvalorizaram quando permitiram a politização.
Maria Lúcia Bergami (Lins, SP)

Sr. Mourão, o país precisa de seriedade. Espero que como senador eleito o senhor tenha alcance para compreender a sua missão. E que ela seja diametralmente oposta ao governo do qual participou.
Andrea Rebouças Barbosa (Rio de Janeiro, RJ)

Racismo no Brasil
Eu sou professor municipal e não conhecia as postulações desse professor ("Aceito a expressão, mas racismo não é estrutural no Brasil, diz Muniz Sodré", Ilustríssima, 18/3). Toda vez que tenho de estudar com os meus alunos o racismo, ou quando o tema aparece na aula, procuro lançar luz sobre o eugenismo, para falar também do seu ressurgimento por aqui e das teorias nazifascistas.
Guilherme Nobre Souto (Belo Horizonte, MG)

Retrato do sociólogo e colunista da Folha Muniz Sodré, que lança novo livro sobre o racismo no Brasil, em seu apartamento no bairro do Cosme Velho, Rio - Eduardo Anizelli - 16.mar.23/Folhapress


Se o racismo é institucional, na prática não termina sendo estrutural também? A Lei Áurea não acabou com a estrutura escravista no Brasil. Ela se mantém vivíssima em todas as instâncias de poder.
Adriana Santos (Macaé, RJ)

Muita rica e científica a visão de Muniz Sodré. Interessante o contraponto que faz em relação à ideia do "racismo estrutural", sugerindo a noção de "forma social escravista", assim como a diferença entre "sociedade" e "forma social". Lendo a reportagem aprendi muito, vou agora beber no seu livro. Bravo.
Décio Estevão do Nascimento (Curitiba, PR)

Canção do amor
Lindíssimo o poema de amor de Txai Suruí ("Canção do amor indígena", Opinião, 18/3). Lembra Walt Whitman (falamos de um tempo e um lugar que ainda não existe), lembra o "Cântico dos Cânticos" (me apaixono pelo moço mais bonito da aldeia) e Milton Nascimento (fruta grudada no pé). Parabéns, Txai Suruí. Obrigada por nos falar de um novo homem e uma nova mulher (os que sempre estiveram aqui), da natureza (um lugar futuro) e do amor (que, quem sabe, nos fará chegar lá ).
Beatriz Bracher (São Paulo, SP)
*
Txai Suruí passa uma mensagem forte com muita sutileza.
Cristina Reggiani (Santana do Parnaíba, SP)

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