Descrição de chapéu forças armadas

'Ser professor no Brasil é profissão de medo', diz leitora sobre ataque em escola de SP

Coluna de estreia de Dora Kramer também é comentada

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Ataque em escola de SP
"Adolescente esfaqueia professores e aluno em escola de São Paulo" (Cotidiano). É necessário mobilizar as melhores mentes das áreas de sociologia, psicologia etc, para entender a violência, a raiva e a intolerância que tomaram conta das pessoas.
Valter Luiz Peluque (São Paulo, SP)

Nos últimos anos, observamos ataques sistemáticos e orquestrados contra a ciência e a educação. Professores e escolas demonizados por movimentos como o Escola Sem Partido e fundamentalistas que não aceitam o conhecimento científico, a pluralidade de ideias e a democracia.
Rodrigo Sarruge Molina (Vitória, ES)

71 anos
Me impressiona a idade de uma professora ainda em atividade. Com salários tão insuficientes para uma vida digna e confortável, a pessoa continua trabalhando pelos adicionais que completam o salário do magistério e que, com a aposentadoria, são retirados. Tristeza sem fim.
Maria Irene de Freitas (Rio de Janeiro, RJ)

Por que uma professora com 71 anos ainda estava trabalhando e não em sua casa, desfrutando de sua aposentadoria? Seria pelo salário de fome que recebe do governo do estado mais rico do país? Cadê as psicólogas que iam trabalhar nas unidades escolares? Cadê as políticas públicas de combate à violência dentro das escolas?
Adriana Araújo (São Paulo, SP)

A professora Elisabeth Tenreiro, morta em ataque em SP nesta segunda (27) - Facebook

Vida de professor
Sou professor da rede pública. As escolas estão abandonadas pelo poder público. Os professores se encontram em tal estado psicológico e profissional que muitos, se pudessem, fariam outra coisa da vida. E os alunos, muitos vêm de ambientes problemáticos, com pais violentos ou mesmo passando necessidade, e refletem em seus comportamentos tais penúrias.
Caio Santos (Guarujá, SP)

Pretendo sair dessa área o quanto antes. Meu recado aos que estão pensando em entrar: pensem bastante. Se puder, faça outra coisa. Ser professor de escola pública no Brasil é a pior escolha profissional que uma pessoa pode fazer hoje. Ser professor deveria ser uma realização. Mas no Brasil é uma profissão de medo.
Roberta Oliveira Sales (Diadema, SP)

Inteligência Artificial
"Harari e o medo das Inteligências Artificiais" (Mercado, 27/3). Não é difícil perceber que o jogo virou. Até ontem o trabalho era ensinar nossa linguagem à máquina; agora, a recomendação é que aprendamos a lidar com o "pensamento computacional". Sem um regramento internacional, aos moldes do que se fez com a tecnologia nuclear, a coisa desanda.
Paulo Werner (Goiânia, GO)

Conversamos conosco ("consciência") pela linguagem que nos foi passada. E se até essa linguagem for transmitida desde o nascimento pela IA?
Henrique Mello (Rio de Janeiro, RJ)

Dora Kramer
"Que Lula é esse?" (Opinião). Excelente texto. Lula tem que fazer o que prometeu em campanha (governar para todos), não investir em revanchismo.
João Silva (Palmas, TO)

Moro foi um juiz parcial. Não vi críticas a isso. É natural o ressentimento do Lula. Ele vem acertando em muitos itens, principalmente no apoio aos menos favorecidos. Basta uma fala infeliz para crucificá-lo.
Jane Araújo (Belém, PA)

Respirem enquanto podem, o fascismo que o Lula segura com uma faca nos dentes vai voltar com tudo quando ele não mais estiver. Não se aprendeu nada com o último governo e tudo já está naturalizado nessa falta de memória recente. A imprensa comete os mesmos erros que alimentaram a extrema direita. Já não se pode mais chamar de erro. Por falar em tempo, Lula terá sido um breve respiro na história asfixiante desse país.
Chiara Gonçalves (São João da Boa Vista, SP)

Lula está impaciente e intolerante com a dificuldade para entregar suas promessas eleitorais. Se ficar olhando muito para o curto prazo terá dificuldades de entregar um país melhor para o povo e para os próximos governos. Calma, Lula, você ainda tem quatro anos pela frente. Boa sorte.
Elcio Simielli (São Paulo, SP)

Lula, de camisa branca, cumprimenta o comandante do Exército, de farda
Lula cumprimenta o comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva - Ricardo Stuckert/Divulgação

Lula e Exército
"Comandante do Exército quer Lula e Alto Comando em encontro de aproximação" (Política). Encontro de aproximação? Lula jamais se distanciou da sociedade. Sempre lutou pelo bem-estar da população, pelo qual mais uma vez foi eleito presidente. O Exército simplesmente deve bater continência para Lula, conforme a Constituição, e cumprir as ordens emanadas do seu chefe maior, Luiz Inácio Lula da Silva.
Mateus Vaz de Sá (Goiânia, GO)

Evangélicos
"Evangélicos sob Lula querem distância da esquerda e torcem por Bolsonaro ‘Fênix’" (Política, 27/3). Essa turma quer mais que a estupidez prevaleça e o povão continue a acreditar nas suas. O dízimo não para de pingar, as isenções aumentam e sobra mais dinheiro para os líderes gastarem em Miami.
Ivo Ferreira (Rio de Janeiro, RJ)

Lastimável ver líderes de igrejas fazendo politicagem em nome de Jesus. Igreja evangélica agora é braço político da direita? Onde está o Deus apartidário, aquele que liberta e entende o ser humano como ele é? O que vemos é o uso da religião para manobrar a sociedade, com os donos da moral incutindo sua doutrina sórdida. Triste realidade a nossa.
Régis Cava (Joinville, SC)

A expressão "evangélicos" generaliza, incluindo uma parcela enorme de cristãos evangélicos que continuam sóbrios e seguidores de Jesus Cristo, e que não compactuam com a loucura bolsonarista.
Aziel Miranda Gusmão (Itaberaba, BA)

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