Descrição de chapéu Barbie

Retorno ao mundo da Barbie é necessário para resgatar alegria perdida na pandemia, diz leitora

Assinantes responderam à interação do jornal sobre tendência da boneca

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Aproveitando o frenesi em torno do lançamento mundial de "Barbie", filme de Greta Gerwig, a Folha lançou uma interação para saber o que os leitores acham do retorno da boneca e do marketing intenso em torno da marca. Confira a seguir algumas respostas.


Acredito ser uma estratégia inteligente da Mattel, mormente após o alerta gerado pela falência da loja de brinquedos Toys R Us e a queda de venda de brinquedos físicos propriamente. Atentos ao que a Disney arranjou com o universo Marvel, apostam em novos espaços. A princípio funcionou, o mundo ficou cor-de-rosa por estes dias.
Ronan Wielewski Botelho (Londrina, PR)

Boa jogada de marketing, como só acontece no mundo capitalista. Se trouxer uma mensagem feminista moderna terá cobrado seu devido preço. Associações pejorativas e depreciativas com a boneca sempre foram a tônica da intelectualidade cultural.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

Uma super jogada de marketing que foi facilmente comprada pelos consumidores das redes, ajudando a multiplicar e influenciar exponencialmente o alcance desse retorno. Espero sinceramente que não seja uma tendência!
Márcia Corrêa (Porto Alegre, RS)

Margot Robbie em cena do filme "Barbie", dirigido por Greta Gerwig
Margot Robbie em cena do filme "Barbie", dirigido por Greta Gerwig - Divulgação

Acho bem legal, sempre achei a boneca uma referência do poder feminino. Costumo sempre brincar com as minhas filhas que a casa é da Barbie, o carro é da Barbie, ou seja, a mulher pode ser e ter o que ela quiser. É o empoderamento feminino.
Katiuscia Thomaz (Vinhedo, SP)

Não consigo compreender como tal projeto, no contexto atual, se torne tendência, além das campanhas sazonais para o público infantil. Encaro como a manutenção dos objetivos de consumo e mercado. Os debates ideológicos que surgem aqui e ali apenas reverberam o marketing de ocasião e oportunizam o chamado engajamento...
Ticiana Bitencourt (Salvador, BA)

Acredito que a boneca Barbie é um símbolo do capitalismo e do consumismo e que não vai deixar de ser, além de reproduzir padrões de beleza e de gênero. A boneca, apesar da retórica feminista, demonstra um conceito de mulher limitado a padrões estéticos e de comportamento, tendo o rosa como símbolo de feminilidade. O retorno da boneca por meio de um filme que se propõe a ser crítico ao patriarcado e ao capitalismo é hipócrita, apenas um jogo de marketing que inflou a fama da boneca e permitiu a venda de novos produtos, causando um aumento absurdo do lucro.
Raquel Velasco Weller (Recife, PE)

Não vi o filme, porém acho triste. Nunca gostei da boneca, nunca tive uma (não gostava muito de boneca quando eu era pequena), mas acho que uma boneca como ela não faz bem para as mulheres, além de ser interpretada no cinema por uma das mulheres mais lindas do mundo (totalmente dentro dos padrões de beleza inatingíveis: muito magra, loira e branca). Acompanhada ainda do Ken, que também está nesses padrões. Realmente poderia ter ficado adormecida.
Daniela Franco (São Paulo, SP)

Eu era muito fã da Barbie quando criança, cresci em uma época em que as pessoas valorizavam demais a aparência, inclusive eu. Na minha adolescência eu queria muito ser como a Barbie e ser perfeita. Depois de um tempo parei de ser fã da Barbie e esse assunto foi sendo esquecido. Acredito que esse retorno da Barbie não seja negativo porque ela não está voltado por questões estéticas. No meu ponto de vista, esse retorno ao mundo mágico da Barbie é necessário para resgatar as coisas alegres e divertidas que foram perdidas no mundo pós-pandemia. Essa alegria cor-de-rosa contagiante precisa ser disseminada para devolver o nosso mundo colorido.
Larissa Ferreira Lima (Goiânia, GO)

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