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Leitores comentam posicionamento de Lula com outros líderes

'Está faltando um especialista em ciências políticas fazer uma análise', escreve assinante

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Contexto
"Lula chama Boric de jovem e apressado ao rebater críticas sobre posição na guerra" (Mundo, 19/7). Os alinhamentos do presidente brasileiro não são exatamente um consenso fora do território de influências petista e lulista mais acirradas. Está faltando um especialista em ciências políticas fazer uma análise dos posicionamentos do governo de Lula frente ao cenário geopolítico mundial. Ajudaria a organizar as ideias dos mais leigos.
Adalto Fonseca Júnior (Vitória, ES)

O Lula deu uma aula de respeito e compreensão que um líder deve ter. Claro que o direito internacional tem de ser respeitado. Não é certo que uma nação promova embargos contra outra para impor sua forma de governo. Não é certo que uma nação invada outra sem motivos. Nenhum aliado dos EUA (e talvez Boric, um deles), contraditoriamente, condena Israel por descumprir resoluções da ONU e tomar territórios palestinos. Isso não é violação do direito internacional também?
Fauzi Salmem (Rio de Janeiro, RJ)

O presidente Lula e o presidente do Chile, Gabriel Boric, durante encontro bilateral em Brasília - Evaristo Sa/AFP

Representatividade
"Mulher negra no STF, nove nomes" (Thiago Amparo, 19/7). Muito obrigado. Relevante se mostrar que, com um pouco de vontade política e senso de reparação, podemos ter um STF mais representativo.
Berenice Gaspar de Gouveia (Rio de Janeiro, RJ)

Expressão
"Campos Neto tenta controlar entrevistas de Galípolo, e tensão sobe no BC" (Mônica Bergamo, 19/7). BC seguindo o exemplo dos times de futebol. Galípolo só poderá falar na "zona mista".
Maurício Cruz (Curitiba, PR)

Família
"Justiça determina prisão preventiva de pai e filha acusados de agredir médica" (Cotidiano, 19/7). É chocante saber das condições de trabalho nesse hospital. Essa médica é uma heroína e merece ser indenizada pelo Estado, pois estava vulnerável e não pôde prestar atendimento nessas condições. Ficou exposta à tensão e à violência das pessoas.
Renata Bernardes Proença (Rio de Janeiro, RJ)

Movimentação
"Trabalho remoto esvazia Manhattan e ameaça economia de Nova York" (Lúcia Guimarães, 19/7). Nova York, onde morei durante 20 anos, perdeu muito do seu encanto. Gentrificação exagerada nos bairros de Brooklyn e Queens, serviços públicos deteriorados, custo de vida altíssimo. Vai ficar pior antes de ficar melhor.
Bernard Attal (Salvador, BA)

Os efeitos da pandemia ainda não se concluíram. Um novo ponto de equilíbrio deve surgir, quem sabe com preços menores e mais ofertas, mais pessoas morem por lá?
Marco Antonio Cara (São Caetano do Sul, SP)

Confusão
"Primeiro dia da Copa do Mundo feminina tem tiros e polícia nas ruas de Auckland" (Esporte, 19/7). Abundância de armas resulta nisso, mesmo em países desenvolvidos como a Nova Zelândia! Imaginem nos países pobres, como o Brasil!
Antonio Alencar (Brasília, DF)

Língua
"Por que usar ghosting e shade se temos palavras melhores em português?" (Flávia Boggio, 19/7). O que considero ainda mais estranho nisso tudo é que nos anos 1970 e 80 era super brega usar termos com origem na língua inglesa, pelo menos na minha bolha. A partir dos anos 1990, neoliberalismo a todo vapor, nem as bolhas resistiram.
Maria Luiza Menten (São Carlos, SP)

Como diria o mestre Suassuna: Não troco meu oxente pelo ok de ninguém. Viva a língua portuguesa!
Rafael Gerbasi (Presidente Prudente, SP)

E a resposta é: submissão voluntária à cultura e língua estadunidense, típica dos bregas que habitam Orlando.
Ana Pinho (São Paulo, SP)

Modal
"A bicicleta, com todo o respeito" (Opinião, 19/7). Concordo, mas gostaria que as pessoas utilizassem uma ordem de prioridade ao reivindicar respeito. Os ciclistas não são quem mais desrespeita o código de trânsito. Desde que os aplicativos de entrega se popularizaram, o comportamento dos motociclistas beira o suicídio. Os motoristas de carro não ficam para trás. Os de ônibus, que deveriam dar o exemplo por serem profissionais, idem. Basta olhar as estatísticas e ver quantos acidentes são causados por cada modal.
Fernanda Belizario Silva (São Paulo, SP)

Educação
"Quem tem medo do professor doutrinador?" (Wilson Gomes, 18/7). Foucault dizia que, no mundo da comunicação em massa, a realidade é uma espécie de veredito. Penso que os reacionários têm métodos. Eles estudam as ciências sociais e humanas, a psicologia social, e criam estratégias naquilo que já foi modelado cientificamente como fragilidade da nossa espécie. Como eles mesmos afirmam, criam uma guerra em que a cultura, o imaginário coletivo, é uma arma.
Cristiano Jesus (São Paulo, SP)

E como cansa ter que batalhar nas trincheiras diárias contra a propagação das fábulas. Graças à ruptura de contatos e formação de bolhas nem sequer sabemos os bichos papões que são vendidos e comprados no nosso entorno.
Diego Rodrigues (São Bernardo do Campo, SP)

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