Leitores comentam polêmica envolvendo o livro 'O Avesso da Pele'

Negociar é demasiadamente árduo, diz leitora sobre destruição de obra por ativistas pró-Palestina

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Polêmica literária
"Entenda a nova onda de denúncias de censura à arte com o livro ‘O Avesso da Pele’" (Ilustrada, 8/3). Não tem censura, o livro apenas não é adequado para uma sala de aula. Se você quer comprar um, você vai encontrar em uma livraria.
Edmundo Alvarez Júnior (Ubá, MG)

Há mais de um século lemos na escola "O Cortiço", de Aluísio Azevedo. Esse, sim, tem cenas de sexo explícito, mas com palavras pomposas que a direita provavelmente não entende. Obviamente, o problema está na discussão do racismo.
Adriana Almeida (Curitiba, PR)

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Capa do livro ‘O Avesso da Pele’, vencedor do Prêmio Jabuti 2021; obra está sendo recolhida de escolas do Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul - Divulgação

Ativismo
"Ativistas pró-Palestina destroem pintura de inglês ligado à criação de Israel" (Ilustrada, 9/3). Todos os Estados cometem crimes contra os direitos humanos, sem exceção. Mas, só um deles não tem o direito de existir.
Felipe Vasconcelos (Juiz de Fora, MG)

Negociar é demasiadamente árduo. Atacar e vandalizar o outro é mais instagramável. A indignação seletiva move montanhas.
Cintia Klein (São Paulo, SP)


Regime de Teerã
"Lula está equivocado por não se colocar contra o Irã, diz Nobel da Paz" (Mundo, 8/3). Mulheres da envergadura dessa iraniana me fazem acreditar que nem tudo está perdido para nós, mulheres. Nunca rastejar ou se subjugar a regimes opressores e totalmente cruéis perpetrados por homens
abusivos e hipócritas.
Gaya Becker (Porto Alegre, RS)

Uma pena que a líder iraniana tenha se equivocado tanto em relação a Lula. Como ela, Lula é defensor dos direitos humanos para todos os povos, condena a violência do Hamas e de Israel e propõe como única solução o acordo de paz na Palestina, com o respeito aos dois Estados.
José Bueno (São Paulo, SP)

Essa senhora que ganhou um prêmio Nobel mostra por que Lula jamais chegará a esse lugar. Os vencedores estão sempre na vanguarda das ideias e Lula patina no atraso e obsolescência.
Samuel Gueiros Jr. (Santarém, PA)


Guerra Israel-Hamas
"Morto por desnutrição, menino de dez anos se torna rosto da fome em Gaza" (Mundo, 9/3). É assustador perceber o quanto a crueldade humana pode alcançar para atingir objetivos puramente políticos e de poder sobre o outro. Permitir que um ser morra de fome deliberadamente e lentamente, impedindo que recebam ajuda, é perversidade pura e simples. E ainda temos soldados do Exército agressor comemorando. Que horror se tornou a humanidade.
Maria Irene de Freitas (Rio de Janeiro, RJ)

Enquanto isso, Estados Unidos e Europa assistem calados a essa tragédia evitável que está sendo produzida com suas armas, seu dinheiro e seu apoio incondicional.
Luiz Leal (Florianópolis, SC)



Poder de compra
"Renda do trabalho dos brasileiros tem a maior alta desde o Plano Real" (Mercado, 9/3). É impressionante como a gente observa que o desemprego cai, mas o número de beneficiados do Bolsa Família só cresce. Por que essas famílias não conseguem nunca sair, ter emprego e renda sem depender do assistencialismo?
José Afonso Mota Mota (Caculé, BA)


60 anos do golpe
"Moraes proíbe Bolsonaro e suspeitos de tentar golpe de ir a eventos das Forças Armadas" (Política, 8/3). Um magistrado tem o direito de proibir alguém que sequer foi julgado e muito menos condenado de fazer alguma coisa? Tudo apenas baseado numa mera possibilidade ter cometido um crime?
Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)

Faz parte da história de Bolsonaro ser proibido de entrar nos quartéis. Já aconteceu isso depois que ele foi convidado a se retirar quando tentou explodir quartéis.
Neucir Valentim (São Gonçalo, RJ)


Mirian Goldenberg
"Nenhuma mulher nasce livre: torna-se livre" (Opinião, 9/3). Adorei o texto! Estou na faixa dos 70 e o movimento feminista em que me engajei, no início dos anos 1980, tinha a liberdade e a libertação da rigidez dos papéis masculino e feminino estabelecidos.
Elizabeth O. Costa (Rio de Janeiro, RJ)


Demétrio Magnoli
"No jogo da raça" (Opinião, 8/3). As cotas não existem para diminuir o racismo, as cotas existem para diminuir os resultados práticos do racismo.
Alexandre Dias (Curitiba, PR)

Comentário pertinente e de muita coragem. Demétrio continua com coragem para enfrentar as posições impostas pela força hegemônica. Coisa rara na imprensa brasileira.
Adriana Rossi Alves (São Paulo, SP)

Duas informações: sou negro e velho. Quando as cotas foram criadas, nada mudou para mim. Já quando o Bolsonaro foi eleito, passei a ter medo da polícia pela primeira vez na vida (fui e sou classe média). Não, Demétrio, o gás venenoso não é as cotas, é a direita. E eu sei mais que você, pois carrego
a cor preta na pele.
Isaías da Silva (São Paulo, SP)


Futebol internacional
"Nunca vi um jogador tão perseguido como Vinicius Junior, diz Ancelotti" (Esporte, 9/3). Ele tem que parar de ser provocador com o público. Que se limite a jogar bola. O Real Madrid tem oito jogadores afrodescendentes e só ele é hostilizado. Por que será?
Angela Mosna (São Paulo, SP)

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