A Guerra da Ucrânia, iniciada com a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, exatamente um ano atrás, transformou o século 21. Da produção de alimentos e dos preços de energia às relações geopolíticas e balanças comerciais entre potências, pouca coisa não foi afetada pelo conflito.

Nos últimos dias, alguns dos principais personagens voltaram a movimentar suas peças, com indicações de que as batalhas chegam à marca simbólica sob um impasse perigoso.

O americano Joe Biden visitou Kiev para reforçar o apoio de Washington à Ucrânia de Volodimir Zelenski. Do outro lado, Vladimir Putin discursou para o Parlamento da Rússia, fez críticas ao Ocidente e renovou ameaças nucleares.

A China, vista como possível fiel da balança, mas que trava com os Estados Unidos sua própria Guerra Fria 2.0, mantém sinais pró-Rússia, com a viagem de um alto diplomata a Moscou.

Enquanto isso, nações como Brasil, Índia e África do Sul tentam se equilibrar no papel de neutralidade —com o Kremlin dizendo avaliar a proposta de paz de Luiz Inácio Lula da Silva—, e a ONU aprova mais uma resolução contra a invasão russa.

Neste episódio, o Café da Manhã faz um balanço do primeiro ano de guerra e uma análise dos possíveis cenários para o futuro.

O podcast ouve Cristiane Nedashkovskaia e Celso Filho, brasileiros que tiveram a vida afetada diretamente pelo conflito; o ativista Serguei Davidis, da ONG russa de direitos humanos Memorial, fechada pelo regime de Putin e vencedora do Nobel da Paz de 2022; o repórter especial da Folha Igor Gielow, que estava na Rússia quando a guerra começou e cobre o conflito desde então; e Felipe Loureiro, coordenador do curso de relações internacionais da USP.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Gustavo Simon. A produção é de Laila Mouallem e Victor Lacombe e a edição de som, de Raphael Concli e Thomé Granemann. O roteiro foi escrito por Daniel Castro, Gustavo Simon e Victor Lacombe.