O governo Lula apresentou na última sexta-feira (21) um novo pacote de medidas na área da segurança pública. Além de mexer na regulação para registro e uso de armamentos, o conjunto de ações propõe endurecer a punição para crimes cometidos contra escolas e o combate a atos antidemocráticos e prevê um plano de ação na Amazônia Legal.
Na cerimônia, o presidente Lula (PT) mandou recados: disse que as polícias são "uma carreira de Estado", que não "deve favor a presidente ou a governadores", e criticou o afrouxamento nas regras de armas durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, defendeu que o governo federal atue mais fortemente na área de segurança pública.
Um dia antes, na quinta-feira (20), a nova edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que traz estatísticas criminais de todo o país, foi publicada. O levantamento mostrou o menor número de mortes violentas em 12 anos, mas uma queda no ritmo dessa redução e uma taxa ainda elevada de homicídios, de 23,4 a cada 100 mil habitantes.
O Café da Manhã desta segunda-feira (24) discute o cenário da segurança pública no Brasil e debate qual deve ser o papel do governo federal no setor. O pesquisador Gabriel Feltran, professor da Sciences Po, na França, analisa as políticas do terceiro mandato de Lula. Feltran também é diretor de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) e autor do livro "Irmãos: uma História do PCC".
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Raphael Concli.
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