Podcast discute aumento no uso do cigarro eletrônico no Brasil

Vape é proibido no país, mas número de usuários quadruplicou em quatro anos

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São Paulo

O uso do cigarro eletrônico, também conhecido como vape ou pod, tem crescido no Brasil. Pesquisa feita no ano passado pela Ipec (Inteligência de Pesquisa e Consultoria) mostrou que o número de usuários saltou de 500 mil em 2018 para 2,1 milhões em 2022.

Mesmo com a venda e a comercialização sendo proibidas no país, o item é encontrado em lojas, com vendedores ambulantes e na internet, por preços que vão de R$ 60 a mais de R$ 600. O uso de cores e sabores também atrai muitos jovens.

No mundo, cerca de 80 nações autorizam o vape, e locais como Reino Unido e Suécia o regulamentaram como forma de política de redução de danos do tabagismo. Esse é um dos argumentos da indústria do tabaco em defesa do dispositivo, ao lado da tese de que ele é menos prejudicial à saúde e de que a regulação ajuda no controle de qualidade.

Especialistas refutam esses pontos. Estudos indicam que os efeitos do cigarro eletrônico incluem dependência e doenças cardiovasculares e pulmonares, assim como o comum. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que a regulação seja acompanhada de esforços no combate ao tabagismo.

No episódio desta segunda-feira (17), o Café da Manhã conversa com Jaqueline Scholz, diretora do programa de tabagismo do Incor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas da USP, sobre os efeitos do uso do cigarro eletrônico. Ela também analisa como políticas públicas podem lidar com o aumento no uso do vape no Brasil.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Raphael Concli e Laila Mouallem.

Imagem de capa do podcast Café da Manhã, com o nome do programa escrito sobre vários recortes de jornais. Logos de de Spotify e Folha de S.Paulo podem ser vistas nos cantos
Podcast Café da Manhã - Reprodução
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