Podcast explica por que seca na Amazônia é considerada histórica

Estiagem impacta cotidiano de ribeirinhos e indígenas, prejudica a fauna e leva a efeitos na economia

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São Paulo

O nível do rio Negro registrado no porto de Manaus nesta segunda-feira (16) comprovou o caráter histórico da seca que atinge o Amazonas. Os 13,59 metros, o menor índice em 120 anos de medição, estão 4 centímetros abaixo do recorde anterior, de 2010, e mais de 16 metros do nível mais alto já visto —de 30,02 metros, em junho de 2021.

A estiagem é considerada extrema também em rios como Jutaí, Madeira e Solimões. O quadro agrava a situação humanitária de ribeirinhos e indígenas, que têm dificuldade em acessar água potável, cultivar alimentos e escoar a produção. Há casos de doenças pelo consumo de água parada de igarapés.

O nível mais baixo das águas também já prejudicou a fauna, com a morte de dezenas de botos e tucuxis, e levou a impactos econômicos, como a interrupção na geração de energia da usina de Santo Antônio e a redução no volume de carga transportada por navios que saem da Zona Franca de Manaus.

Várias cidades decretaram estado de emergência, num cenário em que a seca agrava também a fumaça de queimadas.

Pescador atravessa o leito seco do rio Solimões; imagem de Lalo de Almeida estampou a Primeira Página da versão impressa Folha - Lalo de Almeida - 13.out.23/Folhapress

No episódio desta terça-feira (12), o Café da Manhã explica o que faz dessa seca histórica e conta como ela tem afetado diferentes populações no Amazonas. O podcast entrevista o fotógrafo Lalo de Almeida e o repórter Vinicius Sassine.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Gustavo Simon e Gabriela Mayer, com produção de Carolina Moraes e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.

Imagem de capa do podcast Café da Manhã, com o nome do programa escrito sobre vários recortes de jornais. Logos de de Spotify e Folha de S.Paulo podem ser vistas nos cantos
Podcast Café da Manhã - Reprodução
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