A onda de calor que atinge diferentes regiões pode levar à temperatura mais alta no país desde o início das medições do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os 44,8ºC registrados em Nova Maringá (MT), em 2020, podem ser superados pelos 45ºC que estão na previsão de quinta-feira (16) para cidades de Mato Grosso do Sul.
Esta é a quarta onda de calor registrada no país no segundo semestre de 2023 e deve ser mais forte que as de agosto, setembro e outubro. O fenômeno já foi responsável pelo dia mais quente do ano em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo —os termômetros só não subiram na região Sul.
Além da crise climática, o El Niño é um dos responsáveis pela situação, e deve causar novas ondas de calor pelo menos até abril de 2024. As temperaturas elevadas demandam adaptações do corpo, que precisa regular a temperatura interna e evitar um colapso. Países que tiveram extremos de calor neste ano, como Estados Unidos e China, registraram mortes.
O episódio desta terça-feira (14) do Café da Manhã explica o impacto do calor no corpo e discute medidas para amenizar os efeitos das altas temperaturas a curto e longo prazo. O podcast entrevista Nelson da Cruz Gouveia, professor da Faculdade de Medicina da USP e especialista em saúde ambiental.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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