Em vídeo, MBL cita eleição como 'a grande batalha de 2018'

Movimento celebrou resultado nas urnas e a eleição de Bolsonaro para enfrentar a 'máquina de guerra' do PT

São Paulo

Em uma linguagem que misturou tons motivacionais e belicosos, o MBL (Movimento Brasil Livre) apresentou um vídeo durante o 4º Congresso Nacional da entidade, em São Paulo, no qual celebrou o resultado das urnas nas eleições deste ano.

A corrida eleitoral, inclusive, foi citada no vídeo como “a grande batalha de 2018”, onde os militantes do movimento –chamados de soldados– foram às ruas e às redes sociais enfrentar o que chamaram de “máquina de guerra do PT” e a velha política.

Painel durante o 4º Congresso Nacional do MBL (Movimento Brasil Livre), em São Paulo
Painel durante o 4º Congresso Nacional do MBL (Movimento Brasil Livre), em São Paulo - Reprodução/Facebook

Tal resultado, segundo o vídeo, foi obtido mesmo com perseguições que o movimento alega ter sofrido ao longo do ano, em referência ao bloqueio de páginas da entidade pelo Facebook

“Nossa máquina de guerra se reforçava contra as forças do velho poder”, acrescentou, citando episódios como o pedido de impugnação da candidatura do ex-presidente Lula, feito pelo movimento.

O tom otimista do vídeo é quebrado pelo episódio que o MBL chama de “baque”: o atentado a faca sofrido em Juiz de Fora (MG) pelo então presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), em setembro.

O vídeo prossegue afirmando que o movimento nunca fica em cima do muro e, fortalecido pelas urnas, voltou às ruas para o segundo turno. “Era hora de enfrentar a máquina de guerra do PT, de não entregar o país às mãos daqueles que nos destruíram”.

A eleição de Bolsonaro, segundo o vídeo, abre uma nova fase para o país e para o movimento. “Com novos poderes e novas responsabilidades, o MBL não para de crescer. Estamos na selva amazônica e na selva de pedra, na praia e no sertão, na montanha e no cerrado. É hora de reconstruir o país que retomamos da mão de seus predadores”.

O material foi aplaudido com entusiasmo pelos presentes, em meio a gritos de “Fora PT” e “Dilma vagabunda”.

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