O presidente Jair Bolsonaro avalia nomes de militares mulheres do Exército e da Marinha para o posto de porta-voz do governo federal.
A ideia inicial era de que o nome fosse oficializado nesta quinta-feira (3), mas o anúncio acabou adiado para a próxima terça-feira (8).
Bolsonaro já disse, em conversas reservadas, que quer alguém afinado ideologicamente com ele. O escolhido deixará de ser vinculado à Secretaria de Comunicação Social e responderá diretamente ao gabinete do presidente.
O nome pensado inicialmente pela equipe presidencial foi do jornalista Alexandre Garcia, que deixou a Rede Globo na semana passada e ocupou o cargo na gestão de João Figueiredo na ditadura militar.
Ele, contudo, já declarou que não integrará o novo governo. Segundo relato de um assessor presidencial, ele deverá ser, mesmo assim, consultado sobre os nomes antes da oficialização do escolhido pelo presidente.
O jornalista participou como convidado da posse do novo presidente e já escreveu que a eleição de Bolsonaro representava "uma revolução de ideias".
Ele também foi elogiado publicamente pela família do presidente nas redes sociais e é admirado pela cúpula militar da nova administração.
Apesar de ele ter negado participar do governo, auxiliares presidenciais ainda têm a esperança que ele atue como uma espécie de consultor informal da gestão.
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