Maia chora na despedida da Câmara e diz que 'as brigas passaram'

Deputado disse que teve atrito com Arthur Lira, candidato de Bolsonaro, e que não teve intenção de ofensa

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Brasília

Em seu último discurso como presidente da Câmara dos Deputados, cargo que ocupou nos últimos quatro anos e seis meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) chorou por diversas vezes nesta segunda-feira (1º) e, em uma fala conciliatória, chegou a pedir desculpas ao adversário Arthur Lira (PP-AL) e falou que "as brigas passaram".

Nos últimos dias, Maia se exaltou várias vezes na tentativa de inflar seu candidato, Baleia Rossi (MDB-SP), chegou a dizer que há risco de ruptura institucional no país, ameaçou abrir impeachment contra Jair Bolsonaro e entrou em atrito com o próprio DEM, afirmando que a sigla pode se transformar no "partido da boquinha".

Homem enxuga lágrimas sentado na cadeira de presidente da Câmara
Rodrigo Maia se emociona e chora ao fazer um discurso de despedida, nesta segunda-feira (1º) - Pedro Ladeira/Folhapress

Falando da "enorme honra" de presidir a Câmara por três mandatos —o período mais longevo dos últimos 50 anos—, Maia disse ter tido a oportunidade de conhecer melhor o país, exaltou a ação da Câmara durante a pandemia e fez uma defesa da necessidade de que o país seja mais justo e que passe de concentrador a distribuidor de renda.

Maia diz que volta agora à "planície" e concluiu: "As brigas passaram, vamos eleger um novo presidente. Tivemos um momento de mais atrito com Arthur Lira, e se algum momento alguém tenha se sentido ofendido, não foi a minha intenção", discursou.

Ao final, foi aplaudido pelo plenário.

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