Datafolha: Castro (31%) e Freixo (27%) lideram disputa ao Governo do Rio

Principais candidatos voltam a empatar em simulação de segundo turno

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Rio de Janeiro

O governador Cláudio Castro (PL) e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) se mantêm juntos na liderança das intenções de voto para o Governo do Rio de Janeiro, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Datafolha.

Castro tem 31% e Freixo atinge 27% da preferência do eleitorado. Os dois estão tecnicamente empatados, já que a margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais para mais ou menos.

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O governador Cláudio Castro e o deputado Marcelo Freixo - Luis Alvarenga/Governo do Rio de Janeiro e @marcelofreixo no Instagram

O levantamento, contratado pela Folha e pela TV Globo, foi realizado de terça-feira (13) a quinta (15) e entrevistou 1.202 eleitores no estado. A pesquisa está registrada no TSE sob o número RJ-00509/2022.

Castro manteve o percentual atingido na última pesquisa, realizada há duas semanas, enquanto Freixo oscilou positivamente um ponto percentual.

O governador mantinha desde abril uma tendência de alta em suas intenções de voto, num movimento alinhado à então melhoria da avaliação de sua gestão. Pela primeira vez, Castro não apresentou alta, ainda que numérica, na aprovação de seu governo.

Segundo o Datafolha, a aprovação à gestão Castro é de 28%, uma oscilação negativa, dentro da margem de erro, de três pontos percentuais em relação aos 31% de ótimo/bom apresentados no levantamento anterior.

Com o maior tempo de TV entre os candidatos, o governador tem se apresentado ao eleitorado defendendo projetos de sua gestão. Castro se desvincula do ex-governador Wilson Witzel, de quem era vice até substituí-lo após o impeachment, e ressalta que está à frente do estado há apenas dois anos.

Freixo, por sua vez, ainda não conseguiu se aproveitar da liderança do ex-presidente Lula (PT) no estado para melhorar de forma significativa seu desempenho nas pesquisas.

Na simulação de segundo turno, Castro aparece com 43%, contra 41% de Freixo, um empate técnico. A diferença que era de 7 pontos percentuais há duas semanas está agora em 2.

Os eleitores dos dois principais candidatos apresentam taxa de decisão de voto semelhantes. Enquanto 70% dos que optaram pelo governador disseram estar totalmente decididos, 67% dos que escolhem o deputado também afirmam não considerar mudar o voto.

Na simulação de primeiro turno, os dois líderes seguem distantes do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), que registrou 8%. Apoiado pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), ele ainda não conseguiu melhorar o desempenho após um mês do início da campanha eleitoral.

Rodrigo Neves está em empate técnico com o ex-governador Wilson Witzel (PMB), Cyro Garcia (PSTU) e Eduardo Serra (PCB), que aparecem com 3%. Juliete (UP), Paulo Ganime (Novo) e Luiz Eugênio (PCO) registraram 1% das intenções de voto.

Witzel registrou a candidatura, mas está inelegível devido à punição imposta no processo de impeachment que o afastou definitivamente do cargo em abril de 2021. O TRE-RJ indeferiu seu pedido de registro, mas ele recorreu da decisão ao TSE.

Declararam voto branco ou nulo 14% dos entrevistados, e 8% afirmaram estar indecisos.

Na pesquisa espontânea, em que não é apresentado nenhum cenário ao eleitor, Castro foi citado por 21% dos entrevistados, e Freixo, por 17%. Neves foi mencionado por 3%, Ganime, 1%, e disseram "atual governador", 6%.

As taxas de rejeição se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro. Quase metade dos entrevistados (47%) declarou que não votaria de jeito nenhum em Witzel. Freixo tem rejeição de 25%, e Castro, 19%. Depois, aparecem Juliete (15%), Garcia (12%), Luiz Eugênio (11%), Serra e Ganime, ambos com 10%, e Neves, com 9%.

Witzel e Freixo são os candidatos mais conhecidos dos eleitores (80% e 79%, respectivamente), seguido de Castro (74%), Garcia e Neves, ambos com 51%. Os demais são conhecidos por menos do que 34% dos entrevistados.

Erramos: o texto foi alterado

Na simulação de segundo turno, a diferença entre Castro e Freixo está agora em 2 pontos percentuais, não 3, como afirmado em versão anterior deste texto

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